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COMÉRCIO E SERVIÇOS

- Publicada em 24 de Maio de 2019 às 03:00

Aposta nas reformas e perspectiva de crescimento para setores de comércio e serviços

Setores devem operar com saldo positivo, com incremento de 3,5% no comércio e de 2,5% nos serviços

Setores devem operar com saldo positivo, com incremento de 3,5% no comércio e de 2,5% nos serviços


/LUIZA PRADO/JC
Para 2019 as perspectivas são positivas para os setores de comércio e serviços, conforme avaliação da Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do Rio Grande do Sul (Fecomércio-RS).
Para 2019 as perspectivas são positivas para os setores de comércio e serviços, conforme avaliação da Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do Rio Grande do Sul (Fecomércio-RS).
A projeção da entidade é de que os setores devem operar com saldo positivo este ano. O comércio brasileiro deverá subir 3,5%, e o segmento de serviços, 2,5%.
Segundo o presidente da entidade, Luiz Carlos Bohn, a expectativa com o novo governo é a de implementação de uma agenda de reformas e de promoção do crescimento econômico, base da criação de empregos.
Neste sentido, a Fecomércio considera prioritária a reforma da Previdência. "O primeiro passo é a reforma da Previdência. O segundo, a tributária. Precisamos de mais capitalismo, de mais liberdade para empreender", defende Bohn.
A entidade também avalia que a economia do Rio Grande do Sul pegará carona no desempenho positivo do País. Conforme a Fecomércio, o Produto Interno Bruto (PIB) estadual tende a avançar 2,1% em 2019.
Além das dificuldades das finanças gaúchas, gargalos de infraestrutura explicam o índice inferior em relação ao projetado para o Brasil, que é de 2,4%.

Setor supermercadista prevê aumento de 3% nas vendas

Sete alimentos tiveram reajuste de preço no mês, segundo o Dieese

Sete alimentos tiveram reajuste de preço no mês, segundo o Dieese


/MARCO QUINTANA/JC
O setor supermercadista brasileiro registrou faturamento de R$ 355,7 bilhões em 2018, um crescimento nominal de 0,7% na comparação com 2017, de acordo a 42ª edição da Pesquisa Ranking Abras/SuperHiper, elaborada pelo Departamento de Economia da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). O resultado registrado em 2018 pelo setor representa 5,2% do Produto Interno Bruto (PIB). O faturamento das maiores empresas supermercadistas do Ranking chegou a R$ 175,5 bilhões em 2018, conforme dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
O setor projeta crescimento de 3% nas vendas em 2019 e aposta na nova política econômica para avançar nas reformas estruturais do País. "A economia ainda segue em ritmo lento e o desemprego continua com taxa elevada, em mais de 12%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e isso impacta no consumo da população, que continua ponderando seus gastos. O consumidor ainda mantém um comportamento da época da crise, priorizando o custo-benefício, mas aos poucos tem voltado a valorizar a experiência na hora de escolher um canal. A política mais liberal do governo federal, voltada ao equilíbrio fiscal e simplificação do ambiente de negócios, e a intenção de aprovação das reformas estruturais que o Brasil precisa, dentre elas, a da Previdência, nos mantém otimistas em relação ao crescimento econômico do País", destacou o presidente da Abras, João Sanzovo Neto.
Segundo ele, o setor supermercadista está se preparando da melhor forma para atender as exigências dos consumidores mais digitalizados, que querem a integração do físico com o online.
No Rio Grande do Sul, a expectativa também é de crescimento de 3%. "Os supermercados estão buscando eficiência, rentabilidade, produtividade e prevenção de perdas, e o grande desafio é atrair o consumidor para que ele visite mais vezes o ponto de venda", assegura o presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Antonio Cesar Longo.
Para atrair o consumidor do varejo, ele relata que os supermercadistas estão atuando em diversas frentes de trabalho. Entre as principais estratégias do setor estão a escolha do mix assertivo de produtos, a diferenciação em perecíveis e produtos frescos, a criação de feiras e eventos no interior das lojas e o relacionamento individual com cada consumidor.
"Hoje, o desafio do supermercadista é proporcionar praticidade ao consumidor, para que ele possa economizar tempo na loja e tenha objetividade, mas ao mesmo tempo oportunizar atrativos que façam o cliente permanecer mais tempo dentro da loja. Quanto mais vezes o cliente visitar e mais tempo ficar dentro do supermercado, maior será a venda", assegurou.

Cadastro Positivo impacta mercado de crédito

O cenário que se vislumbra para o setor de crédito no País é bastante favorável, conforme o presidente da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), Hilgo Gonçalves. Para este ano, a Acrefi prevê um crescimento de 8% no crédito para uma expansão de cerca de 2% do PIB, com destaque para pessoa física, na ordem de 12%.
Segundo ele, a inadimplência caiu expressivamente, a inclusão financeira cresceu e o uso do crédito é cada vez mais consciente.
Além disso, de acordo com o Banco Central, os juros na concessão de empréstimos têm mostrado queda contínua, passando de 32,2% ano em 2016 para 23,3% no fechamento do ano passado. "
A aprovação do Cadastro Positivo demonstra que as perspectivas são ainda mais animadoras. É um importante divisor de águas no mercado de crédito", celebra o presidente da entidade, lembrando que mais de 20 milhões de cidadãos e pequenos empresários devem ser incluídos no sistema.
Gonçalves estima que nos próximos dois ou três anos - após a implantação do cadastro positivo - haverá um crescimento na relação Crédito versus Produto Interno Bruto (PIB), saindo dos atuais 47% para algo próximo de 70% a 80%.
"O Cadastro Positivo é um passo muito importante no aumento de competitividade no Sistema Financeiro Nacional (SFN), redução de taxas de juros, inclusão no mercado de crédito de cidadãos e pequenos empresários. Isso impacta na melhora da experiência no relacionamento entre clientes e instituições financeiras", garante.