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Dia da Indústria

- Publicada em 24 de Maio de 2019 às 03:00

Otimismo volta ao setor, que espera chegar, ao menos, ao patamar de 2014

caderno dia da indústria borracha Vipal Borrachas  escareação crédito  Vipal Borrachas Divulgação JCjpg

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/VIPAL BORRACHAS/DIVULGAÇÃO/JC
O clima de estagnação e pessimismo que dominou o setor da borracha em 2018 está se dissipando neste ano. O momento, na avaliação de empresas e entidades, é de recuperação, e busca-se ao menos chegar ao patamar que a área se encontrava em 2014, quando os números do setor começaram a cair. A mudança no cenário político do País é apontada como o principal fator que está contribuindo para a nova perspectiva.
O clima de estagnação e pessimismo que dominou o setor da borracha em 2018 está se dissipando neste ano. O momento, na avaliação de empresas e entidades, é de recuperação, e busca-se ao menos chegar ao patamar que a área se encontrava em 2014, quando os números do setor começaram a cair. A mudança no cenário político do País é apontada como o principal fator que está contribuindo para a nova perspectiva.
Ainda que haja bastante otimismo, o desempenho do setor oscila. De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal Regional divulgada mês passado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a fabricação de produtos de borracha e de material plástico está entre os setores que teve maior queda no Estado em fevereiro, com -5,1%. O Índice de Desempenho Industrial (IDI) apresentado pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) apontou que o faturamento do setor teve queda de 13,2% no acumulado do ano em fevereiro e de -4,3% no acumulado dos últimos 12 meses. Atualmente, há cerca de 230 empresas do setor no Estado, que empregam mais de 10 mil colaboradores e movimentam de R$ 2,3 bilhões a R$ 3 bilhões por ano.
O presidente do Sindicato das Indústrias de Artefatos de Borracha do Estado do Rio Grande do Sul (Sinborsul), Gilberto Brocco, afirma que muitas empresas ainda amargam dívidas, o que cria entraves para a busca de recursos e financiamentos. "O mês de julho de 2014, durante a Copa do Mundo, foi um desastre. O País parou, e muitas empresas contraíram dívidas nesse período e sentem as consequências até hoje. De 2014 a 2018, as exportações só caíram. Ano passado, o País estava parado, não havia investimentos. Mas hoje temos mais perspectivas, estamos conseguindo respirar um pouco. Vemos um horizonte pela frente, com o governo acenando com bastante progresso. A previsão é de que, se houver arrecadação, ocorra uma diminuição dos impostos. Atualmente, a carga tributária é muito alta, é um dos principais entraves para a borracha no País", avalia o empresário.
O crescimento do setor neste ano, ainda de acordo com Brocco, deve ficar em torno de 5% no Estado. Sua empresa, a Mercobor, já cresceu 12% neste ano, e há outras companhias seguindo o mesmo ritmo. Brocco entende que o mercado da borracha está sendo impulsionado principalmente pela demanda proveniente do setor agrícola, com mais exportações para a China. Com o setor de máquinas agrícolas mais forte, a borracha também cresce para atender à expansão do mercado.
Hoje, a ocupação fabril no Estado é de 74%, mesmo patamar de 2015. A expectativa, segundo o presidente do Sinborsul, é fechar o ano com 80% de ocupação. A exportação também deve retomar o ritmo anterior à crise: em 2014, o setor exportou cerca de R$ 2,8 bilhões; em 2018, o número foi de aproximadamente R$ 2,1 bilhões. Para 2019, de acordo com Brocco, espera-se atingir novamente a casa dos R$ 2,8 bilhões. "As empresas estão preparadas, investindo e ampliando. Nossa visão é bem otimista", completa.
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