Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Dia da Indústria

- Publicada em 24 de Maio de 2019 às 03:00

Sinais de recuperação abaixo do esperado

Diretamente impactado pelo poder de compra do consumidor, o setor têxtil e de vestuário está conseguindo manter a perspectiva de crescimento ainda em 2019. De acordo com Fernando Valente Pimentel, presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), o setor apresentou sinas de recuperação em 2016, principalmente em função de um inverno marcante, de bastante frio, o que impulsionou as vendas. Nesse período também houve uma queda nas importações, aumentando a produção nacional. Em 2017, o registro na indústria foi de crescimento de mais de 5%, enquanto o varejo cresceu em torno de 7%, ainda que ambos estivessem longe do patamar anterior à crise. O ano de 2018 se iniciou com expectativa e muito otimismo, e esperava-se um crescimento de cerca de 3% a 4%. Porém, a greve dos caminhoneiros, que em maio, afetou o setor.
Diretamente impactado pelo poder de compra do consumidor, o setor têxtil e de vestuário está conseguindo manter a perspectiva de crescimento ainda em 2019. De acordo com Fernando Valente Pimentel, presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), o setor apresentou sinas de recuperação em 2016, principalmente em função de um inverno marcante, de bastante frio, o que impulsionou as vendas. Nesse período também houve uma queda nas importações, aumentando a produção nacional. Em 2017, o registro na indústria foi de crescimento de mais de 5%, enquanto o varejo cresceu em torno de 7%, ainda que ambos estivessem longe do patamar anterior à crise. O ano de 2018 se iniciou com expectativa e muito otimismo, e esperava-se um crescimento de cerca de 3% a 4%. Porém, a greve dos caminhoneiros, que em maio, afetou o setor.
Os primeiros meses de 2019 também foram de otimismo, especialmente por causa das mudanças de governo, e a expectativa era de fechar o ano com um crescimento de 2,5% a 3%, de acordo com Pimentel. No entanto, o ritmo de evolução da economia do País está abaixo do esperado e a projeção de crescimento no setor já caiu pela metade e hoje está em torno de 1,5%.
"A reforma da Previdência não está andando como esperávamos, e ainda há uma recuperação lenta de emprego e renda. O consumo parte muito do pressuposto de emprego, crédito, venda e confiança. A confiança ainda está se preservando, mas o ritmo da economia não está compatível com os números que projetamos no final de 2018. Precisamos ter uma retomada dos investimentos em construção civil, infraestrutura, para começar a engatar tração para a economia", afirma Pimentel.
O presidente do Sindicato das Indústrias de Vestuário do Rio Grande do Sul (Sivergs), Silvio Colombo, afirma que, no Rio Grande do Sul, o principal desafio do setor é aumentar a venda interna. "Os lojistas não conhecem os produtos das fábricas do Estado. Muitas vezes, compram peças de São Paulo que poderiam ser compradas aqui. Faltam eventos para que os lojistas conheçam melhor o que é produzindo no Estado", avalia Colombo.
O setor teve boas vendas no verão, mas ainda tem receio na hora de comprar os estoques. A boa notícia tem sido a queda na importação, principalmente pelas lojas de moda rápida, as chamadas fast fashion, que precisam renovar suas ofertas com mais agilidade e tem deixado de comprar da China em função da logística. "Além disso, a mão de obra chinesa também está ficando mais cara, o que está fazendo com que os preços subam, tornado os produtos nacionais mais atrativos", afirma o presidente do Sivergs.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO