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Dia da Indústria

- Publicada em 06 de Junho de 2018 às 14:52

Números do setor de serviço apontam encolhimento em 2018 diante do desempenho fraco da economia


JONATHAN HECKLER/Arquivo/JC
Os números relacionados aos serviços desanimam até o mais convicto dos otimistas. Enquanto os demais apresentam os primeiros índices positivos, ainda que tímidos, o setor amarga queda após queda. Basta ver o último levantamento divulgado pelo IBGE, que aponta recuo de 1,5% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, com taxas negativas em mais de 50% das 166 atividades pesquisadas pelo Instituto. No primeiro trimestre de 2018, a queda foi 0,9%. E, pior: 2017 já havia fechado com queda de 2,8%. A solução passa pela recuperação mais contundente dos índices macroeconômicos, com crescimento real dos empregos e da geração de renda pelo comércio e pela indústria.
Os números relacionados aos serviços desanimam até o mais convicto dos otimistas. Enquanto os demais apresentam os primeiros índices positivos, ainda que tímidos, o setor amarga queda após queda. Basta ver o último levantamento divulgado pelo IBGE, que aponta recuo de 1,5% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, com taxas negativas em mais de 50% das 166 atividades pesquisadas pelo Instituto. No primeiro trimestre de 2018, a queda foi 0,9%. E, pior: 2017 já havia fechado com queda de 2,8%. A solução passa pela recuperação mais contundente dos índices macroeconômicos, com crescimento real dos empregos e da geração de renda pelo comércio e pela indústria.
Em março, de acordo com o IBGE, alguns segmentos apresentaram grande fôlego, como a Tecnologia da Informação, que teve alta de 11,5% no mês e de 8,6% na comparação com março de 2017. Outros, porém, seguem o ritmo de queda. É o caso dos serviços de informação e comunicação, que caíram 3,7%. Quem também vai mal são as telecomunicações, que recuaram 4,3% em março, depois de cair 6,7% em janeiro e 6,8% em fevereiro.
A Associação Nacional de Restaurantes (ANR) divulgou, no início do ano, uma previsão de aumento de até 5% na atividade em 2018, caso se confirmem os índices esperados de PIB, inflação, juros e emprego. A atividade é referência para medir o desempenho dos serviços. Por aqui, no entanto, esse entusiasmo ainda não chegou. De acordo com o presidente do Sindicato de Hospedagem e Alimentação de Porto Alegre e Região (Sindha), Henry Chmelnitsky, essa recuperação anunciada pela equipe econômica ainda não se refletiu na volta dos consumidores aos estabelecimentos. Sem novos negócios que movimentem a hotelaria da região e com níveis altos de desemprego, o setor está estagnado. O atraso nos salários e o momento conturbado para o funcionalismo público dos níveis estadual e municipal só contribui para o aprofundamento da crise no setor. "A gente respira quando tem shows ou grandes eventos na cidade. Mas mesmo nessas ocasiões percebemos uma queda no movimento", revela.
Ainda segundo Chmelnitsky, 2018 não deve recuperar as perdas acumuladas, já que a incerteza eleitoral deixa tudo em suspenso - desde o consumo até medidas de fomento para o setor. "As empresas que sobrevierem vão fazer os ajustes necessários nesse ano, como aumento de produtividade e redução de custos, para aguardar uma retomada real em 2019", destaca. O dirigente comenta ainda a necessidade de políticas de Estado para o fomento do turismo, insuficientes para atrair visitantes para as cidades brasileiras. "Um centro de convenções em Porto Alegre, com capacidade para sediar grandes eventos, já seria um bom começo".
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