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Coronavirus

- Publicada em 17 de Dezembro de 2021 às 17:51

Estudo aponta presença da Delta em todas as amostras coletadas em cidades do RS

Vigilância genômica da Feevale busca ainda acompanhar possível disseminação da Ômicron

Vigilância genômica da Feevale busca ainda acompanhar possível disseminação da Ômicron


ALANA HANSEN/FEEVALE/DIVULGAÇÃO/JC
Análise divulgada nesta sexta-feira (17) pela Universidade Feevale revelou que a variante Delta do coronavírus já representa a totalidade das amostras analisadas em 10 cidades gaúchas. Segundo o Laboratório de Microbiologia Molecular da instituição, foram identificados e sequenciados 91 genomas completos do SARS-CoV-2, de exames oriundos das regiões Metropolitana, do Vale do Sinos, da Serra e do Vale do Caí, de 29 de outubro a 7 de dezembro.
Análise divulgada nesta sexta-feira (17) pela Universidade Feevale revelou que a variante Delta do coronavírus já representa a totalidade das amostras analisadas em 10 cidades gaúchas. Segundo o Laboratório de Microbiologia Molecular da instituição, foram identificados e sequenciados 91 genomas completos do SARS-CoV-2, de exames oriundos das regiões Metropolitana, do Vale do Sinos, da Serra e do Vale do Caí, de 29 de outubro a 7 de dezembro.
O resultado mostra que, apesar de já presente no Rio Grande do Sul, a variante Ômicron ainda é pontual entre os casos registrados.
Detectada pela primeira vez em junho, a Delta se mostra predominante nos sequenciamentos realizados pelo laboratório desde agosto, e sua frequência no último período analisado foi de 100%. Esse acompanhamento permitiu observar que a cepa Gamma (P.1), predominante até julho e que gerou o maior impacto no Brasil e no Estado no primeiro semestre do ano, já foi totalmente substituída pela Delta.
Com relação à caracterização genética, as sequências foram alinhadas com genomas completos de SARS-CoV-2 de diferentes variantes, através da plataforma on-line NextClade.
De acordo com o pró-reitor de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão da Universidade Feevale e coordenador da Rede Corona-Ômica BR-MCTI, Fernando Spilki, o grupo permanece vigilante e utilizando ferramentas de genotipagem e sequenciamento, inclusive para monitorar a possível disseminação da Ômicron.
“Assim, buscamos auxiliar na detecção e acompanhamento da futura dispersão da variante Ômicron no Brasil”, afirma.
As amostras estudadas foram provenientes de Campo Bom (24), Canoas (22), Estância Velha (6), Esteio (1), Garibaldi (1), Novo Hamburgo (30), Porto Alegre (3), São Sebastião do Caí (2), Sapucaia do Sul (1), Taquara (1).
Os genomas obtidos no presente estudo devem ser depositados em bases nacionais e internacionais nos próximos dias.
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