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Coronavirus

- Publicada em 13 de Novembro de 2021 às 10:19

RS não registra mortes de médicos por Covid-19 desde junho

Desde o início da pandemia, 24 médicos do Rio Grande do Sul perderam a vida na linha de frente

Desde o início da pandemia, 24 médicos do Rio Grande do Sul perderam a vida na linha de frente


MICHAEL DANTAS/AFP/JC
Fabrine Bartz
Com menos de dois meses de aplicação da terceira dose da vacina contra a Covid-19 em profissionais da saúde, Rio Grande do Sul registra queda no número de médicos vítimas fatais da doença. De acordo com a última atualização do Conselho Federal de Medicina e dos Conselhos Regionais de Medicina, realizada em 29 de outubro, o Estado registrou 24 óbitos de médicos desde o início da crise sanitária, em março de 2020.
Com menos de dois meses de aplicação da terceira dose da vacina contra a Covid-19 em profissionais da saúde, Rio Grande do Sul registra queda no número de médicos vítimas fatais da doença. De acordo com a última atualização do Conselho Federal de Medicina e dos Conselhos Regionais de Medicina, realizada em 29 de outubro, o Estado registrou 24 óbitos de médicos desde o início da crise sanitária, em março de 2020.
Áttila Sarlo Maia Júnior, Amaral José de Freitas Cunha e Miguel Levin Piltcher são as perdas de médicos mais recentes que o Rio Grande do Sul enfrentou. Os três óbitos ocorreram em junho deste ano. Ao todo, no País, levando em consideração todos os meses de pandemia, o número de médicos vítimas fatais da Covid-19 chega a 893, segundo dados do Conselho Federal de Medicina e dos Conselhos Regionais de Medicina.
O Conselho Regional de Enfermagem do Rio Grande do Sul aponta que, entre enfermeiros, técnicos de enfermagem e auxiliares de enfermagem, 3.871 profissionais foram contaminados pela Covid-19. Desse total, 27 pessoas perderam suas vidas pela doença.
Para continuar protegendo quem atua na linha de frente no combate à Covid-19, é importante que todos que tomaram a segunda dose da vacina há mais de seis meses, retornem para a dose reforço e, assim, garantam a proteção extra. Até a sexta-feira (12), o Rio Grande do Sul havia aplicado 789.015 doses de reforço. Além disso, 82% da população adulta (acima de 18 anos) estava com o esquema vacinal completo (D1 e D2), e 26% dos idosos com a dose de reforço. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (11) pela Secretaria Estadual da Saúde. Em Porto Alegre, a aplicação da dose 3 em funcionários de hospitais e servidores de saúde municipais teve início em setembro.
A vacinação da categoria começou em janeiro nas instituições de saúde e a prioridade é dos profissionais imunizados primeiro. O infectologista do Hospital de Clínicas Eduardo Sprinz explica que as vacinas utilizadas no começo da imunização talvez sejam menos potentes e duradouras, por isso, com certeza, necessitam da dose de reforço. “Vidas perdidas não valem a pena, independentemente de serem próximas ou distantes, é sempre uma luta para manter a vida”, reflete o doutor.
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