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Coronavirus

- Publicada em 10 de Novembro de 2021 às 16:12

Covid-19: RS tem mais de 670 mil jovens adultos que não retornaram para a D2

Imunização passa a ser obrigatória para a frequência em todas as 34 unidades e 24 câmpus universitários, incluindo os colégios técnicos mantidos em Bauru, Guaratinguetá e Jaboticabal (SP)

Imunização passa a ser obrigatória para a frequência em todas as 34 unidades e 24 câmpus universitários, incluindo os colégios técnicos mantidos em Bauru, Guaratinguetá e Jaboticabal (SP)


ANDRESSA PUFAL/JC
Aproximadamente 670 mil jovens adultos (entre 18 e 29 anos) não retornaram para receber a segunda dose dos imunizantes contra a Covid-19 no Rio Grande do Sul, segundo informações divulgadas pela Secretaria Estadual da Saúde. Além disso, quase 230 mil gaúchos nesta faixa etária sequer buscaram a primeira dose.
Aproximadamente 670 mil jovens adultos (entre 18 e 29 anos) não retornaram para receber a segunda dose dos imunizantes contra a Covid-19 no Rio Grande do Sul, segundo informações divulgadas pela Secretaria Estadual da Saúde. Além disso, quase 230 mil gaúchos nesta faixa etária sequer buscaram a primeira dose.
A chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Tani Ranieri, alerta para a gravidade da situação: “Precisamos que a população complete o esquema vacinal para que exista a imunização coletiva e para diminuir a circulação do vírus", afirma Tani.
Entre as vacinas em circulação no Brasil, até o momento, a única aplicada em dose única é a da fabricante Janssen. As demais - AstraZeneca, Coronavac e Pfizer -, necessitam da segunda dose para que se complete o esquema vacinal, garantindo uma maior resposta imune e durabilidade da imunização.
A cobertura vacinal completa entre os jovens adultos de 18 e 19 anos é de 46% no Estado; entre os de 20 a 24 anos, o percentual alcança 54%; já entre os de 25 a 29 anos, é de 61%. 
“Esse é um dos grupos que mais circulam na sociedade. Eles trabalham, estudam, vão à festas, frequentam os locais de maior aglomeração. Então, além de não estarem executando a sua proteção individual, também colocam em risco a proteção coletiva, incluindo a de seus familiares”, acrescentou a secretária adjunta da Saúde, Ana Costa.
A secretária adjunta alerta para o risco de internações em decorrência da falta da cobertura vacinal completa. “Mesmo com a diminuição de internações em decorrência da Covid-19 e de casos da doença nos últimos meses, constatamos nos hospitais que geralmente quem ainda apresenta agravamento não está com o esquema vacinal completo ou não recebeu nenhuma dose da vacina”, relata Ana.
“Ainda vão ocorrer casos graves e óbitos pela doença mesmo em pessoas completamente imunizadas, visto que essa não é uma proteção absoluta, mas proporcionalmente ao que vivemos em março deste ano, podemos proteger muito com a vacina. Não é seguro não se vacinar”, alerta Ana.
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