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Coronavirus

- Publicada em 25 de Outubro de 2021 às 13:23

Certificado de Vacinação terá validade para vacinas diferentes contra Covid-19

Aqueles que participaram de estudos clínicos já podem baixar a careira digital no app Conecte SUS

Aqueles que participaram de estudos clínicos já podem baixar a careira digital no app Conecte SUS


LUIZA PRADO/JC
Diego Nuñez
Todos os brasileiros que participaram de estudos clínicos para vacinas contra a Covid-19 e tomaram imunizantes diferentes daqueles oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), como Astrazeneca, Coronavac, Pfizer e Janssen, já podem emitir o Certificado Nacional de Vacinação contra a doença.
Todos os brasileiros que participaram de estudos clínicos para vacinas contra a Covid-19 e tomaram imunizantes diferentes daqueles oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), como Astrazeneca, Coronavac, Pfizer e Janssen, já podem emitir o Certificado Nacional de Vacinação contra a doença.
A função já foi liberada pelo Ministério da Saúde. Portanto, esses cidadãos podem baixar o aplicativo Conecte SUS, efetuar seu cadastramento e emitir uma carteira digital válida em todo o território nacional. O certificado pode ser emitido somente pelo cidadão que estiver com o esquema vacinal primário completo, ou seja, depois de receber a segunda dose ou dose única do imunizante.
Mesmo que os laboratórios responsáveis pelos estudos já estivessem certificando a validade das vacinas, muitos daqueles que participaram e receberam doses de imunizantes alternativas estavam preocupados com a aceitação do documento, principalmente após o passaporte sanitário passar a vigorar no Rio Grande do Sul.
“Eles emitiram uma espécie de atestado médico afirmando que eu estava imunizada, mas era sempre aquela coisa: será que vão aceitar ou não? Porque era um pedaço de papel, não tinha como saber se aceitariam”, afirmou a advogada Luísa Garcia, de 22 anos.
Ela participou do estudo clínico promovido pelo hospital Moinhos de Vento e recebeu o imunizante canadense da biofarmacêutica Medicago R&D. Luísa já havia entrado em contato com o Moinhos, pois, antes do atestado, ela tinha um laudo de participação no estudo clínico. “Todo lugar que eu ia, pediam o comprovante e eu só tinha esse laudo, que não era valido em todos luares. Claro que (com o Certificado Nacional de Vacinação) tenho mais tranquilidade. É uma notícia boa” disse ela.
Quem também participou do mesmo estudo foi a influenciadora digital Bruna Matter, de 23 anos. O caso dela foi parecido com o da Luísa: após a vigência do passaporte vacinal no Estado, entrou em contato com o hospital e recebeu o atestado: “Eles disseram que poderiam usar esse atestado, eu usei em um evento e deu certo. Mas com certeza traz tranquilidade, porque o atestado não era muito formal, então poderia ter possibilidade de algum lugar não aceitar”, afirmou Bruna.
Outro que tomou a vacina da Medicago foi o arquiteto e urbanista Eduardo Cezar. Ele já tinha usado o documento para, por exemplo, ir à Bienal Internacional de Arte de São Paulo – portanto, já estava mais tranquilo quanto à validade do comprovante.
Mesmo assim, avaliou positivamente a nova possibilidade: “Com certeza é uma facilidade a mais, e também nos deixa mais seguro por ser um documento federal, e não apenas um documento de quem realizou o estudo clínico”, afirmou Eduardo.
A nova orientação está em Nota Técnica divulgada pela Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 (SeCovid) e foi atualizada pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) na plataforma.
A aplicativo Conecte SUS está disponível para download em todas as lojas de aplicativo de smartphones. A carteira digital de vacinal substitui totalmente a carteira física original, entregue no momento da aplicação da (s) dose (s).
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