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Coronavirus

- Publicada em 09 de Setembro de 2021 às 20:20

Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave apresentam sinais de estabilização no Brasil

Redução de casos entre idosos é reflexo da vacinação contra a Covid-19

Redução de casos entre idosos é reflexo da vacinação contra a Covid-19


/JOÃO MATTOS/ARQUIVO/JC
Os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) apresentam sinal de estabilização na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) e curto prazo (últimas três semanas) no Brasil, com poucas unidades da federação com sinal de crescimento. No Rio Grande do Sul, o estudo indica queda na tendência de longo prazo. É o que demonstra a mais recente edição do Boletim Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta quinta-feira (9).
Os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) apresentam sinal de estabilização na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) e curto prazo (últimas três semanas) no Brasil, com poucas unidades da federação com sinal de crescimento. No Rio Grande do Sul, o estudo indica queda na tendência de longo prazo. É o que demonstra a mais recente edição do Boletim Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta quinta-feira (9).
A análise é referente à Semana Epidemiológica 35, que compreende o período entre 29 de agosto e 4 de setembro, e tem como base dados inseridos no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até 6 de setembro.
Na evolução por faixa etária, entre crianças e adolescentes (0-9 e 10-19), há uma estabilização dos casos de SRAG, em patamar significativamente elevado em comparação ao histórico da pandemia. Para os primeiros, os valores atuais são similares aos observados no pico mais agudo em 2020. Os grupos de 60 anos ou mais apresentam estabilização similar a outubro de 2020, quando foi registrado o valor mais baixo no dado nacional.
De acordo com o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, "à medida que a idade diminui é nítido que o patamar de estabilização é relativamente mais alto em comparação com os valores registrados em 2020. Enquanto a redução expressiva no número de casos de SRAG na população idosa é reflexo do impacto da campanha de vacinação escalonada, que permitiu proteger essa população durante o aumento na transmissão nos meses de abril e maio, a estabilização em valores relativamente mais altos na população mais jovem é reflexo da manutenção de transmissão elevada na população em geral".
Observa-se que seis das 27 unidades apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo (últimas seis semanas), com destaque para Bahia, Espírito Santo, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Rondônia. Dentre as demais, 11 apresentam sinal de queda na tendência de longo prazo: Amazonas, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Roraima, Sergipe e Tocantins.
Já o Amapá apresenta sinal de crescimento apenas na tendência de curto prazo (últimas três semanas).
Nove unidades apresentam sinal de estabilidade nas tendências de longo e curto prazo: Acre, Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.
Os estados apresentam ao menos uma macrorregião de saúde em nível alto ou superior. E seis deles apresentam ao menos uma macrorregião em nível extremamente elevado: Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
No entanto, Gomes alerta que "nos estados em que se observa aumento significativo de SRAG, principalmente em crianças, é importante testagem por RT-PCR dos demais vírus respiratórios que integram o painel de vigilância nacional, principalmente o VSR, para classificação e ações adequadas evitando confusão com a situação da Covid-19 nesses estados".
Em 17 dos 27 estados observa-se ao menos uma macrorregião de saúde com sinal de crescimento nas tendências de longo ou curto prazo: Amazonas, Pará, Rondônia, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
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