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Coronavirus

- Publicada em 10 de Julho de 2021 às 09:24

Vacina da Covid-19 e realização de mamografia devem respeitar intervalo de quatro semanas

Mulheres que fazem mamografia de rotina devem realizar o exame antes de tomar a vacina contra a Covid-19 ou quatro semanas após a segunda dose. A recomendação é da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) e da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama), que alerta para possíveis confusões entre uma reação comum ao imunizante e sintomas de câncer de mama.
Mulheres que fazem mamografia de rotina devem realizar o exame antes de tomar a vacina contra a Covid-19 ou quatro semanas após a segunda dose. A recomendação é da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) e da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama), que alerta para possíveis confusões entre uma reação comum ao imunizante e sintomas de câncer de mama.
O presidente da SBM, Vilmar Marques, explica que a vacina é a inoculação de uma partícula que cria um processo inflamatório, podendo causar reação local e regional. A reação local é percebida horas após a vacinação, quando o braço fica vermelho, duro e inchado. A reação regional está ligada à inflamação dos linfonodos. Se a vacina é aplicada no braço, isso pode se refletir na axila ou na região cervical, surgindo "caroços" nessas regiões. "É algo comum e acontece com várias outras vacinas. Nada mais é do que uma resposta do seu organismo", diz Marques.
A presidente voluntária da Femama, a mastologista Maira Caleffi, conta que, nas últimas seis semanas, foi registrado um aumento agudo de descrições pelos radiologistas, nos laudos de mamografias e ultrassonografias, da presença de linfonodos. "A paciente, quando não está atenta para isso, realmente se apavora". A mastologista diz ter recebido também muitos casos para investigar, com indicação de punções e cirurgias. "Coisa que não é necessário, desde que seja constatado que ela teve vacina naquele braço, ou até no braço contralateral, nos últimos 15 ou 30 dias". Depois desse período, Maira explica que os linfonodos voltam ao normal, na grande maioria das vezes.
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Maira sugere que as mulheres informem o médico que receberam o imunizante caso precisem fazer uma mamografia. FOTO: MARCELO G. RIBEIRO/JC
De acordo com a SBM, a linfonodopatia axilar foi relatada por 11,6% das pessoas que receberam a vacina contra a Covid-19 da Moderna, imunizante não usado na campanha de vacinação no Brasil, mas que tem sido aplicado em maior quantidade nos Estados Unidos. Outras vacinas que provocam uma resposta imune forte como a do sarampo e a da influenza podem levar à reação. "Se a paciente apresentar uma linfonodopatia axilar ou cervical logo após a vacina, isso muito provavelmente é uma reação ao imunizante", diz o presidente da entidade. A recomendação para que mulheres façam mamografia antes da vacinação ou quatro semanas após a segunda dose é para evitar erros no diagnóstico.
Ainda, a presidente da Femama esclarece que a vacina contra a Covid-19 não provoca câncer. "Essa alteração nos gânglios é uma reação do corpo ao imunizante e não tem nenhuma relação com câncer, célula maligna de qualquer natureza. É uma reação inflamatória, como se fosse até uma febre". Ela sugere que as mulheres informem o médico que receberam o imunizante caso precisem fazer uma mamografia.
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