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Coronavirus

- Publicada em 04 de Junho de 2021 às 10:43

Anvisa decide nesta sexta sobre importação das vacinas Covaxin e Sputnik V

Será a segunda vez que a agência se reúne para analisar a situação das duas vacinas

Será a segunda vez que a agência se reúne para analisar a situação das duas vacinas


Marcelo Camargo/Agência Brasil/JC
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) decide nesta sexta-feira (4) sobre novos pedidos de aval à importação e distribuição excepcional das vacinas contra Covid Covaxin, fabricada pela empresa indiana Bharat Biotech, e Sputnik V, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, da Rússia. Essa será a segunda vez que a agência se reúne para analisar a situação das duas vacinas e um possível aval para oferta dessas doses.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) decide nesta sexta-feira (4) sobre novos pedidos de aval à importação e distribuição excepcional das vacinas contra Covid Covaxin, fabricada pela empresa indiana Bharat Biotech, e Sputnik V, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, da Rússia. Essa será a segunda vez que a agência se reúne para analisar a situação das duas vacinas e um possível aval para oferta dessas doses.
Em março, a Anvisa negou um pedido de importação da Covaxin feito pelo Ministério da Saúde. Entre os motivos, estava a falta de dados mínimos exigidos para análise e de certificado de boas práticas de fabricação.
Parecer negativo também foi dado no fim de abril a pedidos feitos por dez estados para importar a Sputnik V. Na ocasião, porém, além da falta de dados, a agência apontou falhas técnicas em estudos e na produção da vacina que podem trazer riscos à segurança e qualidade do imunizante.
Agora, um novo parecer, o segundo para ambas, deve ser feito na mesma reunião. O encontro está marcado para as 14h e deve se concentrar em novos pedidos de autorização feitos pelo ministério e diferentes estados. No caso da Sputnik, o total de doses e a lista de estados não foi divulgada. Para a Covaxin, seriam 20 milhões de doses, o que equivale ao total contratado pelo Ministério da Saúde.
As solicitações têm como base a lei 14.124/2021, que abre espaço para que Anvisa faça a análise de vacinas sem registro ou uso emergencial no Brasil, mas aprovadas em alguns outros países — como Rússia e Índia.
Para isso, porém, interessados na importação precisam cumprir alguns requisitos, como apresentar o relatório técnico que baseou a aprovação nesses locais, o que não ocorreu nos pedidos anteriores. A nova tentativa de importação da Covaxin foi protocolada pelo Ministério da Saúde na última terça (25).
A medida ocorreu poucos dias após a agência dar aval a um pedido de realização de estudos clínicos da vacina no Brasil. A previsão é que os testes sirvam como complemento a dados obtidos em estudo feito na Índia e envolvam até 4.500 voluntários em quatro estados.
Folhapress
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