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Coronavirus

- Publicada em 14 de Março de 2021 às 22:44

Brasil tem 1.111 mortes em 24 horas, diz consórcio; média móvel volta a bater recorde

o Brasil se encaminha para quase 280 milóbitos e registra 11.483.031 casos confirmados

o Brasil se encaminha para quase 280 milóbitos e registra 11.483.031 casos confirmados


LUIZA PRADO/JC
Agência Estado
Em mais um dia que comprova o descontrole da pandemia, o Brasil registrou 1.111 mortes por Covid-19 e 43.781 casos da doença neste domingo (14). Pelo 16º dia consecutivo, o País teve recorde de média móvel de mortes, chegando a 1832.
Em mais um dia que comprova o descontrole da pandemia, o Brasil registrou 1.111 mortes por Covid-19 e 43.781 casos da doença neste domingo (14). Pelo 16º dia consecutivo, o País teve recorde de média móvel de mortes, chegando a 1832.
Neste domingo, notícias dão conta que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, deve deixar o cargo. O presidente Jair Bolsonaro já até uma escolhida.
Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi 50% maior, indicando tendência de alta nos óbitos. Com os dados de domingo, o Brasil chega ao total de 278.327 óbitos e 11.483.031 casos confirmados.
Os dados são do consórcio de veículos de imprensa formado pelo jornal O Estado de S. Paulo, G1, O Globo, Extra, Folha de S.Paulo e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20 horas.
O Brasil vive o pior momento da doença com aumento de casos e mortes em praticamente todas as regiões. Já são 53 dias seguidos com a média móvel de mortes acima da marca de 1 mil.
Boletim quinzenal da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado na última quinta-feira, confirma a gravidade do momento, apontando alta taxa de ocupação de leitos, tendência de avanço nos casos de síndromes respiratórias e elevada participação do País no total de mortes causadas pela doença no mundo.
O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.

Em São Paulo, uma morte a cada 5 minutos

O estado de São Paulo ultrapassou neste domingo a marca de 10 mil pessoas internadas em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) com Covid-19 pela 1ª vez desde o início da pandemia. Neste domingo, são 23.626 pessoas internadas, sendo 10.244 em UTIs e 13.382 em enfermaria.
Nas últimas 24 horas, foram registrados 158 óbitos pela doença e 7.853 novos casos. No total, São Paulo tem 2.202.983 casos e 64.123 mortes.
Considerando-se apenas as duas primeiras semanas do mês de março, São Paulo registra uma nova morte por covid-19 a cada cinco minutos, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde.
Só neste mês já foram 4.630 óbitos pela doença - oito a mais que o total de dezembro inteiro. Nessas duas semanas, já foram confirmados 161.355 novos casos, o que representa 40 confirmações a cada cinco minutos.
As taxas de ocupação dos leitos de UTI são de 90% na Grande São Paulo e 88,4% no Estado. Números similares só foram atingidos na Região Metropolitana na última quinzena de maio de 2020.
Para o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, a tendência de alta na ocupação nos leitos será mantida na próxima semana. "Os próximos dias serão difíceis em todo o sistema de Saúde. Estamos enfrentando a pior fase da pandemia com o aumento da taxa de ocupação de leitos."
A partir desta segunda-feira, 15, entra em vigor a Fase Emergencial, com medidas mais duras de restrição, que se estendem até o dia 30.
O objetivo é frear o aumento de novos casos, internações e mortes por coronavírus e conter a sobrecarga em hospitais de todo o estado.
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