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Coronavirus

- Publicada em 07 de Março de 2021 às 17:50

Sindisaúde encaminha pedido de lockdown mínimo de 15 dias em todo o RS

Sindicato cita o aumento de casos, a superlotação nos hospitais e o esgotamento dos profissionais

Sindicato cita o aumento de casos, a superlotação nos hospitais e o esgotamento dos profissionais


CLÓVIS PRATES/HCPA/DIVULGAÇÃO/JC
Luciane Medeiros
O Sindicato dos Profissionais de Enfermagem, Técnicos, Duchistas, Massagistas e Empregados em Hospitais e Casas de Saúde do RS (Sindisaúde-RS) encaminhou pedido à Procuradoria-Geral do Estado para que seja estabelecido um lockdown em todo o Rio Grande do Sul pelo período mínimo de 15 dias. Segundo o presidente do sindicato, Júlio Jesien, a proposta já havia sido defendida em março do ano passado para evitar que o vírus se espalhasse no Estado.
O Sindicato dos Profissionais de Enfermagem, Técnicos, Duchistas, Massagistas e Empregados em Hospitais e Casas de Saúde do RS (Sindisaúde-RS) encaminhou pedido à Procuradoria-Geral do Estado para que seja estabelecido um lockdown em todo o Rio Grande do Sul pelo período mínimo de 15 dias. Segundo o presidente do sindicato, Júlio Jesien, a proposta já havia sido defendida em março do ano passado para evitar que o vírus se espalhasse no Estado.
O Sindisaúde cita o momento crítico da pandemia de coronavírus com o aumento dos casos e internações de doentes e hospitais enfrentando superlotação nos leitos de UTIs. Muitos profissionais atuantes na linha de combate à pandemia atingiram o esgotamento físico e mental. “As equipes estão extremamente cansadas e, por mais que se trabalhe em hospital e andar ao lado da vida e da morte seja uma consequência da escolha da profissão, muitos dos nossos colegas realmente estão sofrendo com essa situação”, diz Jesien.
No pedido encaminhado à PGE, o sindicato ressalta que as regras mais brandas de enfrentamento à pandemia adotadas no distanciamento controlado passaram para a população a falsa sensação de restabelecimento da normalidade, o que se comprova pelo aumento expressivo de casos de covid e o colapso do sistema hospitalar gaúcho.
“Enquanto sanitarista de formação, não podemos nos negar a olhar os indicadores que são apresentados diariamente e não ter uma atitude. A população como um todo está no meio de uma tempestade de informações em que um presidente diz ‘não precisa se cuidar’ e outros tantos especialistas afirmam que cada vez mais a situação se agrava”, afirma Jesien.
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