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Coronavirus

- Publicada em 07 de Março de 2021 às 11:30

Concentração de coronavírus nos esgotos tem aumento de até 1.400%

Amostras de água dos esgotos confirmam novo aumento da disseminação da Covid-19 na Capital

Amostras de água dos esgotos confirmam novo aumento da disseminação da Covid-19 na Capital


LISIANE TROMBIN/CEVS/DIVULGAÇÃO/JC
Pela segunda semana consecutiva, o monitoramento ambiental do coronavírus nos esgotos de Porto Alegre, Região Metropolitana e Litoral aponta um crescimento acelerado na concentração do vírus. O maior aumento foi identificado no Arroio Dilúvio, em Porto Alegre, que cresceu 1.400% em comparação com a média registrada em 2021.
Pela segunda semana consecutiva, o monitoramento ambiental do coronavírus nos esgotos de Porto Alegre, Região Metropolitana e Litoral aponta um crescimento acelerado na concentração do vírus. O maior aumento foi identificado no Arroio Dilúvio, em Porto Alegre, que cresceu 1.400% em comparação com a média registrada em 2021.
No que se trata de números totais, as maiores concentrações de cópias do coronavírus por litro foram encontradas nas Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) Mato Grande, em Canoas; Mampituba, em Torres; e Serraria, em Porto Alegre.
Quase todos os pontos de coleta (nos municípios de Porto Alegre, Canoas, Cachoeirinha, Alvorada, São Leopoldo, Torres e Capão da Canoa) registraram aumento. A única estação de tratamento que não apresentou aumentou foi a de Gravataí (ETE Parque dos Anjos).
De acordo com a chefe da Divisão de Vigilância Ambiental do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Aline Campos, o resultado da última semana é o pior já registrado até o momento e ainda não foi identificado o motivo deste fenômeno. Mas ela afirma que o resultado da pesquisa das duas últimas semanas, e a disseminação deste padrão por todo território avaliado, mostram que muitas pessoas ainda estão na fase aguda da doença, liberando bastante vírus no ambiente.
Os resultados também demonstram que, provavelmente, ainda há crescimento no número de infectados, ressalta Aline, destacando que a população não deve relaxar nos cuidados e no distanciamento. “Ainda não há sinais de melhora.
Até agora não há evidências científicas de que a água contaminada pelo coronavírus tenha potencial infectivo. "De qualquer forma, a água para consumo humano é devidamente tratada e passa por um processo que elimina o risco de contaminação", pondera Aline. "Ou seja, a água que chega nas casas pode ser consumida sem nenhum risco à saúde."
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