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Coronavirus

- Publicada em 04 de Março de 2021 às 19:35

Governadores pedem a Bolsonaro urgência para aquisição de novas vacinas

Chefes de Executivos cobram agilidade na ampliação da  imunização no País

Chefes de Executivos cobram agilidade na ampliação da imunização no País


LUIZA PRADO/JC
Governadores de 14 Estados assinaram uma carta conjunta para solicitar ao presidente da República, Jair Bolsonaro, a imediata adoção de providências para viabilizar a aquisição – junto a entidades e organismos internacionais – de novas doses de imunizantes contra a Covid-19. O governador Eduardo Leite foi um dos signatários do documento, já encaminhado ao Plácio do Planalto.
Governadores de 14 Estados assinaram uma carta conjunta para solicitar ao presidente da República, Jair Bolsonaro, a imediata adoção de providências para viabilizar a aquisição – junto a entidades e organismos internacionais – de novas doses de imunizantes contra a Covid-19. O governador Eduardo Leite foi um dos signatários do documento, já encaminhado ao Plácio do Planalto.
"Pedimos que o governo federal solicite apoio aos países que detêm vacinas hoje e à Organização Mundial da Saúde. O governo federal aponta que comprou doses, mas precisamos que elas cheguem o quanto antes. Precisamos nos unir. O inimigo é o vírus!", destacou Leite nas redes sociais.
Nesta quinta (4), Bolsonaro voltou a apelar para que governadores e prefeitos não adotem medidas restritivas para conter a crise sanitária, e disse que é preciso "enfrentar o problema de peito aberto" e parar de "frescura".
Os chefes de Executivo argumentam que a vacinação em massa, realizada o mais rápido possível, é a alternativa mais indicada, se não a única, para deter a pandemia, permitindo que o Brasil, Estados e municípios possam, aos poucos, voltar à normalidade.
“Os entes federados têm envidado todos os seus esforços, mas estão no limite de suas forças e possibilidades. Nos últimos meses, instalaram milhares de novas vagas em unidades de terapia intensiva, contrataram profissionais de saúde de diversas áreas e viabilizaram a compra de equipamentos, além de investirem em medidas como o distanciamento social e a orientação da população por meio de estratégias claras de comunicação. Esse conjunto de ações, ainda que indispensável, demonstra estar próximo do exaurimento. Ninguém discorda de que, nas próximas semanas, talvez meses, a pandemia seguirá ceifando vidas, ameaçando, desafiando e entristecendo todos nós”, detalha o texto.
O percentual de vacinas aplicado no Brasil, afirmam os governadores, ainda é muito baixo, o que fará com que muitas vidas ainda sejam perdidas ao longo do ano. O texto também reforça a disposição dos chefes de Executivo a colaborarem com a execução das medidas propostas e aponta que, a exemplo do que foi feito em outros países, a vacinação, aliada a práticas de prevenção, de higiene sanitária e o esforço para a aquisição de vacinas pede "esforço político e diplomático de todos, liderado no plano das relações internacionais pelo governo brasileiro."
“Esses imunizantes são hoje para o Brasil e para os brasileiros muito mais do que uma alternativa ou medicamento: representam a própria esperança da população e, nesse sentido, nenhum governante pode correr o risco de não esgotar todas as possibilidades ou de procrastinar ações e procedimentos. Cada minuto, cada hora e cada dia são preciosos e decisivos, e constituem a triste diferença entre viver ou morrer”, relata a carta.
O texto tmbém foi assinado pelos governadores Renan Filho (Alagoas), Waldez Goés (Amapá), Rui Costa (Bahia), Camilo Santana (Ceará), Renato Casagrande (Espírito Santo), Flávio Dino (Maranhão), Mauro Mendes (Mato Grosso), Helder Barbalho (Pará), João Azêvedo (Paraíba), Paulo Câmara (Pernambuco), Wellington Dias (Piauí), Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte) e Belivaldo Chagas (Sergipe).
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