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Coronavirus

- Publicada em 18 de Fevereiro de 2021 às 21:58

Butantan diz que Saúde 'omite e ignora' fatos em comunicado sobre doses da vacina

Instituto afirma que faltou empenho da União na liberação dos insumos junto ao governo chinês

Instituto afirma que faltou empenho da União na liberação dos insumos junto ao governo chinês


Governo de São Paulo/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
O Instituto Butantan rebateu na noite desta quinta-feira (18) a informação divulgada pelo Ministério da Saúde de que haverá dificuldade em manter o cronograma inicial de vacinação contra a Covid-19 pelo fato de o órgão entregar apenas 30% das doses contratadas para fevereiro. "O Ministério da Saúde omite e ignora fatos em seu comunicado oficial. Deixa de informar que, como é de conhecimento público, o desgaste diplomático causado pelo governo brasileiro em relação à China provocou atrasos no envio da matéria-prima necessária para a produção da vacina", afirma o Instituto por meio de nota, destacando que não houve qualquer empenho da União na liberação dos insumos junto ao governo chinês. "A autorização para envio da matéria-prima só ocorreu após intervenções feitas pelo Governo de São Paulo."
O Instituto Butantan rebateu na noite desta quinta-feira (18) a informação divulgada pelo Ministério da Saúde de que haverá dificuldade em manter o cronograma inicial de vacinação contra a Covid-19 pelo fato de o órgão entregar apenas 30% das doses contratadas para fevereiro. "O Ministério da Saúde omite e ignora fatos em seu comunicado oficial. Deixa de informar que, como é de conhecimento público, o desgaste diplomático causado pelo governo brasileiro em relação à China provocou atrasos no envio da matéria-prima necessária para a produção da vacina", afirma o Instituto por meio de nota, destacando que não houve qualquer empenho da União na liberação dos insumos junto ao governo chinês. "A autorização para envio da matéria-prima só ocorreu após intervenções feitas pelo Governo de São Paulo."
Mais cedo, o Ministério da Saúde informou ter sido comunicado que receberia apenas 2,7 milhões das 9,3 milhões de doses da Coronavac previstas para entrega em fevereiro, o que deve atrasar o cronograma de imunização previsto pela Pasta.
"É inacreditável que o Ministério da Saúde queira atribuir ao Butantan a responsabilidade pela sua completa falta de planejamento, que acarretou a falta de vacinas para a população em diversos municípios do País", diz o Instituto do governo do Estado de São Paulo.
O Butantan afirma que, com todas as dificuldades, 9 em cada 10 vacinas contra o coronavírus usadas atualmente na rede pública são da Coronavac. Segundo o órgão, já foram entregues 9,8 milhões de doses da vacina ao Ministério da Saúde, o que corresponde a 90% de todas as vacinas usadas no País.
"O Butantan tem pressa em fornecer vacinas para a população brasileira. Tanto que criou uma força-tarefa para acelerar a entrega de doses para todo o País, com a duplicação do número de funcionários do setor de envase de 150 para 300 profissionais. Apesar da completa ausência de planejamento do governo federal em relação à vacinação no Brasil e da falta de empenho da diplomacia brasileira que culminou com o atraso na liberação de insumos, o instituto trabalha diuturnamente para viabilizar novas entregas de doses ao PNI (Plano Nacional de Imunização)", diz a nota do instituto.
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