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Coronavirus

- Publicada em 21 de Janeiro de 2021 às 16:15

Índia envia primeira remessa de vacinas para o Brasil nesta sexta-feira

Primeiras remessas serão enviadas na sexta-feira para Brasil e Marrocos

Primeiras remessas serão enviadas na sexta-feira para Brasil e Marrocos


JOEL SAGET/AFP/JC
O governo da Índia deu sinal verde para a exportação de vacinas contra a Covid-19, e as primeiras remessas da Covishield serão envidas ao Brasil e ao Marrocos nesta sexta-feira, segundo o ministro de Relações Exteriores, Harsh Vardhan Shringla, disse à agência de notícias Reuters. O ministro das Comunicações, Fábio Faria, compartilhou a informação pelas redes sociais.
O governo da Índia deu sinal verde para a exportação de vacinas contra a Covid-19, e as primeiras remessas da Covishield serão envidas ao Brasil e ao Marrocos nesta sexta-feira, segundo o ministro de Relações Exteriores, Harsh Vardhan Shringla, disse à agência de notícias Reuters. O ministro das Comunicações, Fábio Faria, compartilhou a informação pelas redes sociais.
O imunizante é desenvolvido pela Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca e está sendo fabricadas no Instituto Serum, na cidade de Puna, na Índia. No Brasil, a vacina será feita, também por meio de uma parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O governo vinha tentando antecipar desde dezembro o lote de imunizantes.
O objetivo do governo era que as primeiras doses fossem usadas para dar a largada na campanha de vacinação no Brasil. Ao longo de semanas, o chanceler Ernesto Araújo coordenou esforços para conseguir a liberação da carga a tempo de garantir o cronograma desejado pelo Planalto. O ministro, no entanto, não obteve êxito.
Em uma entrevista na segunda-feira passada, o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, chegou a mencionar o fuso horário como uma das dificuldades diplomáticas. Nova Déli está oito horas e meia à frente do Brasil.
Foram várias as gestões diplomáticas. Bolsonaro enviou uma carta ao premiê Narendra Modi, em 8 de janeiro, pedindo urgência na concessão da autorização. Dias depois, Ernesto telefonou para seu contraparte no país asiático, Subrahmanyam Jaishankar.
Na segunda, Bolsonaro recebeu no Palácio do Planalto o embaixador da Índia, Suresh Reddy, em novo apelo. Porém, segundo Pazuello, a previsão seguia em um inconclusivo "deverá ser resolvido nos próximos dias desta semana".
A principal crítica contra Ernesto é que ele deveria ter sido claro sobre as dificuldades políticas para que a Índia desse luz verde para a venda, uma vez que Nova Déli não quis possibilitar a venda antes de iniciar a sua própria campanha de vacinação - algo que ocorreu no sábado passado.
Além do mais, os indianos estabeleceram um plano que prevê o envio de doses primeiro para nações vizinhas (Butão, Maldivas, Bangladesh, Nepal, Mianmar e Seychelles). O comunicado divulgado pela chancelaria indiana não cita o Brasil.
Nesta quinta-feira, um incêndio atingiu o Instituto Serum, mas não afetou a produção dos imunizantes. Ao menos cinco pessoas morreram.
A informação inicial, não confirmada, é que o incêndio só atingiu 2 andares do Terminal 1, onde está sendo construída uma nova fábrica. Bombeiros foram até o local para o controlar o fogo. O prefeito de Puna, Murlidhar Mohol, disse à imprensa indiana que as vítimas seriam trabalhadores da construção civil que estavam no prédio.
Por meio de uma rede social, Adar Poonawalla, diretor do Instituto Serum, tambem confirmou que o incêndio fez vítimas. "Após uma investigação mais aprofundada, soubemos que infelizmente houve algumas vidas perdidas no incidente. Estamos profundamente tristes e oferecemos nossas mais profundas condolências aos familiares dos falecidos".
Folhapress
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