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Coronavirus

- Publicada em 16 de Janeiro de 2021 às 13:32

Governador do AM descarta lockdown e diz ser difícil conter variante do vírus

Wilson Lima afirmou que não há condições de fazer um fechamento total

Wilson Lima afirmou que não há condições de fazer um fechamento total


Michael DANTAS/AFP/JC
Agência Estado
Mesmo diante de uma crise que culminou com desabastecimento de oxigênio em hospitais de Manaus, o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), disse em entrevista ao Estadão que não há possibilidade de decretar um lockdown. "Não tem isso vislumbrado no nosso horizonte. Não há condições de fazer um fechamento total", afirmou.
Mesmo diante de uma crise que culminou com desabastecimento de oxigênio em hospitais de Manaus, o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), disse em entrevista ao Estadão que não há possibilidade de decretar um lockdown. "Não tem isso vislumbrado no nosso horizonte. Não há condições de fazer um fechamento total", afirmou.
O Estado segue tentando se recuperar plenamente do desabastecimento de oxigênio, situação que surpreendeu o governo, segundo Lima. "A gente acabou sendo surpreendido porque há uma dificuldade de trazer oxigênio para o Amazonas", explicou, pontuando que os casos de Covid-19 subiram vertiginosamente no início de janeiro. 
Uma das razões cogitadas para explicar a alta nos casos é a nova variante do vírus, que foi detectada em pacientes do Estado. Com a decisão de transferir pessoas para receber tratamentos em outras partes do País, criou-se o receio de que a nova variante também chegue a essas localidades. Sobre isso, o governador disse que não há muito a ser feito. "Evitar que a cepa saia daqui é muito difícil, muito complicado. Só se a gente fechasse tudo e impedisse que as pessoas entrassem ou saíssem do Estado."
Lima ainda avaliou: "Hoje, a nossa situação é bem delicada. Os números aumentaram significativamente e já são muito superiores aos do mês de maio. Nós fizemos um plano de contingência levando em consideração o que havia acontecido nesse período. Hoje há o dobro de internações em unidades hospitalares e a gente tem esse problema do abastecimento do oxigênio. A elevação da curva de forma vertical acabou superlotando a nossa rede hospitalar".
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