O governo gaúcho informou nesta segunda-feira (11) conseguiu preço quase 50% menor que o valor de referência da área de licitações. A queda foi de 48%. O pregão eletrônico para registro de preço é para compra de 10 milhões de seringas. A busca do insumo é para dar conta da demanda da vacinação da Covid-19, que poderá começar ainda em janeiro.
O governo federal aguarda análise de registro emergencial de dois imunizantes que está sendo feita pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A
Anvisa diz que a documentação da vacina de Oxford atendeu ao processo e que aguarda mais dados da Coronavac.
O preço por seringa ficou em R$ 0,36, abaixo dos R$ 0,69 de referência da Subsecretaria Central de Licitações do Estado (Celic), ligada à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG).
Pelo preço e quantidade a ser comprada, valor será de R$ 3,6 milhões em vez de R$ 6,91 milhões projetados inicialmente, segundo nota do Estado. Não há ainda a previsão de quando começam as aquisições dentro da oferta do pregão.
A Secretaria Estadual da Saúde informa que tem estoque de 4,5 milhões de seringas, além de 5 milhões de agulhas que podem ser usadas em outras seringas. Este aporte deve dar conta da largada na imunização contra a Covid-19, assegurou a pasta, por nota.
No Plano Estadual de Vacinação, que organiza a execução da aplicação da vacina, também são olhados a chamada rede de frio (formada por refrigeradores para conservar o material na temperatura adequada), transporte e as seringas.
As vacinas que devem ser ofertadas na primeira etapa não exigirão temperatura muito baixa, como as da Pfizer e BioNTech, que foram as primeiras a serem ministradas na Europa e nos Estados Unidos, com necessidade de freezers a -70ºC. Caso haja a oferta do imunizante da Pfizer, o Rio Grande do Sul deve buscar apoio de equipamentos existentes em centros de pesquisa de universidades.