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Coronavirus

- Publicada em 30 de Dezembro de 2020 às 14:08

Anvisa e AstraZeneca se reúnem para discutir uso emergencial de vacina

Pedido de autorização para uso emergencial da vacina será feito pela Fundação Oswaldo Cruz

Pedido de autorização para uso emergencial da vacina será feito pela Fundação Oswaldo Cruz


JUSTIN TALLIS/AFP/JC
Agência Estado
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se reuniu nesta quarta-feira (30) com representantes da AstraZeneca no Brasil para discutir previsão de pedido de uso emergencial da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela farmacêutica em parceria com a Universidade de Oxford. O imunizante, que recebeu autorização para uso emergencial no Reino Unido nesta quarta, é a principal aposta do governo brasileiro para vacinação da população.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se reuniu nesta quarta-feira (30) com representantes da AstraZeneca no Brasil para discutir previsão de pedido de uso emergencial da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela farmacêutica em parceria com a Universidade de Oxford. O imunizante, que recebeu autorização para uso emergencial no Reino Unido nesta quarta, é a principal aposta do governo brasileiro para vacinação da população.
Na reunião, ficou definido que o pedido de autorização para uso emergencial da vacina será feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que é o laboratório parceiro da farmacêutica no País.
A Fiocruz deve pedir o registro à agência na próxima semana. O governo investiu R$ 1,9 bilhão para compra, processamento e distribuição de 100 milhões de doses do imunizante.
Segundo a Anvisa, o prazo de avaliação da solicitação é de até dez dias contados a partir da entrada do pedido formal, mas ele pode ser menor, tendo em vista que informações apresentadas na Submissão Contínua para registro serão consideradas. A medida, de acordo com a agência, é para evitar "o retrabalho" e promover "a otimização do processo".
Até o momento, a Anvisa já participou de 48 reuniões com laboratórios com o intuito de dar orientações e fazer o acompanhamento dos imunizantes em desenvolvimento.
Vacina foi criticada por especialistas
A vacina de Oxford, como ficou conhecida, enfrentou críticas de especialistas por falta de transparência na divulgação dos dados de testes clínicos e por um erro de dosagem que levou a resultados de eficácia distintos.
Com duas doses completas, a eficácia foi de 62%. Já no regime de meia dose seguida de uma dose completa, foi de 90%.
Além disso, a eficácia nos idosos, no grupo de maior risco para a doença, ainda não é conhecida.
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