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Coronavirus

- Publicada em 12 de Dezembro de 2020 às 17:01

Cresce percentual de brasileiros contrários a receber a vacina da Covid-19

Já 73% dos entrevistados disseram que vão aderir à vacinação, segundo o Datafolha

Já 73% dos entrevistados disseram que vão aderir à vacinação, segundo o Datafolha


Liam McBurney/POOL/AFP/JC
Agência Estado
Pesquisa do Datafolha aponta que cresce o percentual de brasileiros que não querem receber a vacina da Covid-19. No recente levantamento, os contrários chegaram a 22%, novo pontos percentuais a mais que pesquisa do instituto feita em agosto passado.  
Pesquisa do Datafolha aponta que cresce o percentual de brasileiros que não querem receber a vacina da Covid-19. No recente levantamento, os contrários chegaram a 22%, novo pontos percentuais a mais que pesquisa do instituto feita em agosto passado.  
Já 73% dos entrevistados disseram que vão aderir à vacinação, cuja oferta e calendário ainda estão indefinidos no Brasil. Outros 5% dos ouvidos se mostram indecisos sobre receber as doses.
O levantamento recente foi feito entre 8 e 10 de dezembro, com 2.016 brasileiros adultos em todas as regiões e estados do País.
A pesquisa revela ainda que, embora haja pouca diferença nas respostas de acordo com gênero, idade ou escolaridade, a recusa pode variar bastante de acordo com a origem da vacina.
A maior resistência está relacionada a um imunizante desenvolvido na China, que não seria aceito por 47% dos entrevistados. A recusa a vacinas dos EUA, Inglaterra e Rússia ficaram em 23%, 26% e 36%, respectivamente.
A resistência à imunização é maior também entre os que dizem confiar no presidente Jair Bolsonaro. Ele já fez críticas sem provas à Coronavac, vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, e se mostrou contrário à obrigatoriedade da vacinação. O governo paulista projetou para fim de janeiro para começar a vacinação, mas depende do aval da Anvisa
De acordo com a pesquisa, o índice de brasileiros que não pretendem tomar a vacina variou de 16% entre os que nunca confiam em Bolsonaro a 33% entre os que disseram sempre confiar no presidente.
A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais. Ela foi feita por meio de entrevistas telefônicas, o que, de acordo com o Datafolha, exige questionários rápidos, sem utilização de estímulos visuais e, por isso, devem ter seus dados analisados com cautela.
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