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Coronavirus

- Publicada em 20 de Agosto de 2020 às 10:58

RS foi um dos quatro estados que menos testou para Covid-19 até julho, diz IBGE

Apenas 4,5% da população gaúcha foi testada até o mês de julho

Apenas 4,5% da população gaúcha foi testada até o mês de julho


KENZO TRIBOUILLARD/AFP/JC
Cerca de 13,3 milhões de pessoas (6,3% da população brasileira) realizaram algum teste para diagnóstico da Covid-19 até o mês de julho. O Distrito Federal (16,7%) foi a unidade da federação com o maior percentual de testes realizados desde o início da pandemia, seguido por Amapá (11,0%) e Piauí (10,5%). Por outro lado, o Rio Grande do Sul, junto com Minas Gerais e Paraná, todos com percentual de testagem de 4,5% da população, e Pernambuco, com taxa de 4,1%, foram os quatro estados que menos testaram suas populações.
Cerca de 13,3 milhões de pessoas (6,3% da população brasileira) realizaram algum teste para diagnóstico da Covid-19 até o mês de julho. O Distrito Federal (16,7%) foi a unidade da federação com o maior percentual de testes realizados desde o início da pandemia, seguido por Amapá (11,0%) e Piauí (10,5%). Por outro lado, o Rio Grande do Sul, junto com Minas Gerais e Paraná, todos com percentual de testagem de 4,5% da população, e Pernambuco, com taxa de 4,1%, foram os quatro estados que menos testaram suas populações.
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e fazem parte da pesquisa PNAD Covid19 mensal.
Entre os testes para diagnóstico da doença, as pessoas poderiam ter realizado o exame com material coletado na boca ou nariz com o cotonete (swab); o teste rápido com sangue coletado por um furo no dedo; ou o exame com sangue retirado da veia do braço.
“Os testes foram realizados por homens e mulheres na mesma proporção (6,2% e 6,4%, respectivamente), mas, principalmente, por pessoas de 30 a 59 anos de idade (9,1%). Quanto maior o nível de escolaridade e a renda, maior foi o percentual de pessoas que fez algum teste”, aponta a coordenadora da pesquisa, Maria Lúcia Vieira.

Mais de 22% da população tinha alguma comorbidade

A pesquisa também constatou que 47,2 milhões de pessoas (22,4%) tinham alguma comorbidade em julho que pode agravar o quadro clínico de um paciente com a Covid-19. Hipertensão foi a mais frequente (12,8%). As outras foram asma ou bronquite ou enfisema (5,7%); diabetes (5,3%); depressão (3,0%); doenças do coração (2,7%) e câncer (1,1%). “O percentual de pessoas com alguma dessas doenças crônicas que testou positivo foi de 1,6%”, acrescenta Maria Lúcia.

Isolamento social rigoroso foi seguido por 49,2 milhões de pessoas

Ainda de acordo com o levantamento do IBGE, em julho, 4,1 milhões de pessoas não tomaram nenhuma medida restritiva de isolamento para evitar o contágio pelo novo coronavírus. Já 64,4 milhões reduziram o contato físico, mas continuaram saindo de casa, enquanto 92 milhões ficaram em casa e só saíram em caso de necessidades básicas. Cerca de 49,2 milhões, ou 23,3% da população, ficaram rigorosamente isolados.
“Essas medidas mais restritivas de isolamento foram seguidas, sobretudo, pelas mulheres, crianças até os 13 anos e idosos. Cerca de 84,5% dos idosos ficou rigorosamente em casa ou só saiu em caso de necessidade”, ressalta a coordenadora da pesquisa.

19,1% dos estudantes não realizaram nenhuma atividade escolar

A PNAD Covid19 também verificou que 8,7 milhões de estudantes que frequentavam escola ou universidade, na faixa etária dos 6 aos 29 anos, não tiveram nenhuma atividade escolar em julho, isso corresponde a 19,1% do total. Já 72,0% dos estudantes, ou 32,6 milhões, tiveram atividades escolares. O restante (8,9%) estava de férias no período.

Número de pessoas com sintomas cai em julho

A pesquisa revela ainda que caiu para 2,1 milhões o número de pessoas que se queixaram de sintomas conjugados relacionados à síndrome gripal e que podiam estar associados à Covid-19: perda de cheiro ou sabor (1,8 milhão de pessoas); febre, tosse e dificuldade de respirar (666 mil); e febre, tosse e dor no peito (540 mil). Em junho, eram 2,4 milhões com sintomas conjugados.
Em julho, 1,3 milhão de pessoas, entre aquelas que apresentaram algum dos sintomas conjugados, procuraram atendimento em estabelecimento de saúde, 200 mil a mais que o mês anterior. A maioria dessas pessoas (75,7%) procurou atendimento em estabelecimentos do Sistema Único de Saúde (SUS). Ao todo, 71 mil ficaram internadas em hospitais.

Principais dados da pesquisa

  • 13,3 milhões de pessoas, ou 6,3% da população, haviam realizado testes para diagnóstico da Covid-19 até julho; Distrito Federal teve o maior percentual (16,7%) e o Rio Grande do Sul teve um dos quatro piores (4,5%)
  • 47,2 milhões de pessoas tinham alguma comorbidade.
  • 4,1 milhões de pessoas não tomaram nenhuma medida restritiva de isolamento para evitar o contágio pelo coronavírus.
  • 19,1% dos estudantes do país não tiveram nenhuma atividade escolar em julho.
  • Número de pessoas com sintomas conjugados caiu para 2,1 milhões.
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