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Coronavirus

- Publicada em 04 de Julho de 2020 às 11:51

RS registra mais de mil novos casos de Covid-19 ao dia e se aproxima de 700 mortes

São mais de 31 mil infectados no Estado até essa sexta, alta de 20%  frente ao domingo, dia 28

São mais de 31 mil infectados no Estado até essa sexta, alta de 20% frente ao domingo, dia 28


LUIZA PRADO/JC
Patrícia Comunello
O Rio Grande do Sul segue acrescentando mais de mil novos casos de pessoas infectadas pelo novo coronavírus por dia neste semana e se aproxima de 700 mortes, segundo painel de acompanhamento do Jornal do Comércio. São 31,2 mil infectados até essa sexta-feira (3), última atualização do governo estadual e da prefeitura de Porto Alegre, e 697 óbitos. A Capital comunicou a 107ª vítima fatal pelo Twitter, na manhã deste sábado (4). Porto Alegre anunciou medidas mais restritivas e fechamento para frear pressão por leitos de UTIs.
O Rio Grande do Sul segue acrescentando mais de mil novos casos de pessoas infectadas pelo novo coronavírus por dia neste semana e se aproxima de 700 mortes, segundo painel de acompanhamento do Jornal do Comércio. São 31,2 mil infectados até essa sexta-feira (3), última atualização do governo estadual e da prefeitura de Porto Alegre, e 697 óbitos. A Capital comunicou a 107ª vítima fatal pelo Twitter, na manhã deste sábado (4). Porto Alegre anunciou medidas mais restritivas e fechamento para frear pressão por leitos de UTIs.
O novo óbito em Porto Alegre ocorreu nessa sexta-feira e foi de um homem, de 46 anos, que chegou em parada cardiorespiratória à UPA Moacyr Scliar e acabou falecendo, segundo informação do Twitter da Secretaria Municipal da Saúde. O gráfico do crescimento mostra que a curva da pandemia segue em elevação, sem indicar estabilidade de registros ou queda.  
Nessa sexta, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) informou mais 27 óbitos, com maior número em Canoas e Porto Alegre. Os casos estão em áreas que já têm bandeira vermelha ou vão ingressar, segundo a prévia do mapa do distanciamento controlado divulgada nessa sexta e que pode ser revisado até segunda-feira (6). O novo ciclo de bandeiras entra em vigor na terça-feira (7). Os recuperados ultrapassam 25 mil pessoas.    
Comparado há uma semana, o total de casos subiu 20%. Em 28 de junho, eram 26,1 mil notificações. Na Capital, são 8,8 mil registros. Pesquisa de prevalência divulgada esta semana pela UFPel indica que o Rio Grande do Sul teria pelo menos 53 mil pessoas que já tiveram contato com o vírus da Covid-19. A diferença em relação ao número oficial é explicada pela cobertura de testes, que não cobre toda a população.
Esta semana o governo estadual informou que vai em mais 3 mil exames diários de RT-PCR, considerado o mais preciso na detecção e apura se a pessoa está contaminada pelo vírus. Aplicação seguirá três fases - a primeira em locais que atendem idosos, depois para mais profissionais de saúde e, por último, ampliação a todas as pessoas que chegarem com síndromes gripais a postos de saúde. O maior número de exames vem sendo o de teste rápido, cuja eficácia para detectar o novo coronavírus vem sendo questionada
Uma política de testagem mais ampliada para rastrear infectados, isolar e monitorar a população que teve contato com o doente foi cobrada pelo coordenador da pesquisa de prevalência e reitor da UFPel, Pedro Hallal. Ele também defendeu um "lockdown rigoroso de 15 dias" para provocar o acharamento da curva de casos.
O governador Eduardo Leite disse, dias depois, que o fechamento total seria o último caminho, caso as medidas que vêm sendo adotadas não reduzam a demanda por leitos de UTI, que cresce diariamente e ameaça esgotar a capacidade dos hospitais.
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HCPA é um dos hospitais com maior  demanda, seguido por Conceição e Moinhos de Vento. Foto:  Marco Quintana/Arquivo/JC
Em Porto Alegre, o número de confirmados com Covid-19 e suspeitos chega a 226 no fim da manhã deste sábado, sendo 174 com teste positivo para a doença. Outros 52 são suspeitos. A ocupação da capacidade total (710 leitos) é de 82%, um dos maiores níveis até agora, refletindo a demanda tanto da pandemia como de outras enfermidades.
Os hospitais de Clínicas (HCPA), Conceição e Moinhos de Vento têm o maior número com índices de ocupação entre quase ou mais de 90% do total de leitos, conforme o painel das UTIs monitorado em tempo real pela prefeitura. No painel estadual das unidades, a região de Capão da Canoa, que abrange o Litoral Norte, tem a maior ocupação, com quase 90% de leitos com pacientes.
O diretor médico do HCPA, Milton Berger, já alertou que "não dá para enfrentar a pandemia só dentro dos hospitais", ao advertir para o esgotamento da estrutura em poucos dias e adoecimento de funcionários das unidades, que acabam sendo infectadas fora dos estabelecimentos.  
Nessa sexta, a SES autorizou hospitais a suspenderem procedimentos eletivos (não urgentes) para priorizar os casos de Covid-19 ou de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com muitos pacientes confirmando a nova doença, um tipo de SRAG. A falta de anestésicos para os cuidados nas UTIs causa a medida.
Na Capital, o prefeito Nelson Marchezan Júnior anunciou novas medidas para reduzir a circulação das pessoas, elevando o isolamento social. A prefeitura lançou um desafio para passar a permanência dos moradores em casa de taxas de pouco mais de 40% para 55%, nível obtido em março, quando as primeiras restrições e fechamento de setores econômicos foram implementadas. 
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