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Coronavirus

- Publicada em 26 de Junho de 2020 às 15:27

UFPel inicia neste sábado quinta fase da pesquisa sobre evolução da Covid-19 no RS

Pesquisa aplicará testes e entrevistas em 4,5 mil pessoas, de nove municípios

Pesquisa aplicará testes e entrevistas em 4,5 mil pessoas, de nove municípios


DANIELA XU/UFPEL/ DIVULGAÇÃO/JC
Neste sábado (27) inicia mais uma rodada da pesquisa capitaneada pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) para mapear a disseminação da Covid-19 no Estado. O estudo, que busca estimar o número de pessoas que já contraíram o coronavírus no Rio Grande do Sul, entra na sua quinta etapa e aplicará testes rápidos e entrevistas em nove municípios.
Neste sábado (27) inicia mais uma rodada da pesquisa capitaneada pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) para mapear a disseminação da Covid-19 no Estado. O estudo, que busca estimar o número de pessoas que já contraíram o coronavírus no Rio Grande do Sul, entra na sua quinta etapa e aplicará testes rápidos e entrevistas em nove municípios.
Serão visitados 500 domicílios em cada uma das cidades selecionadas (Pelotas, Porto Alegre, Canoas, Santa Maria, Uruguaiana, Santa Cruz do Sul, Ijuí, Passo Fundo e Caxias do Sul), até a próxima segunda-feira (29), prevendo testar 4,5 mil pessoas. Encomendado pelo governo do Estado, o estudo mapeia os casos da doença e acompanha a velocidade de disseminação do contágio.
A pesquisa Epicovid19-RS segue o mesmo funcionamento das etapas anteriores. A diferença está no intervalo entre as rodadas de testes e entrevistas, que será definido de acordo com o monitoramento da prevalência da Covid-19. O cronograma para a nova série prevê intervalo de quatro semanas, ficando a sexta etapa para os dias 25, 26 e 27 de julho. Outras duas fases ainda ocorrerão em agosto e setembro. “Caso a prevalência aumente, vamos diminuir o intervalo entre as etapas. Se a proporção de casos ficar acima de 1%, o intervalo passa a ser de três semanas; se ultrapassar 5%, reduzimos para duas semanas”, explica o reitor da UFPel e coordenador-geral da pesquisa, Pedro Hallal.
Em cada município, a seleção das residências e dos moradores que farão o teste ocorre por meio de um sorteio aleatório, utilizando os setores censitários do IBGE como base. Para a realização do exame, os entrevistadores coletam uma gota de sangue da ponta do dedo do participante, que é analisada pelo aparelho de testes em 15 minutos. Enquanto aguarda o resultado, o participante responde a perguntas sobre sintomas da Covid-19 nas últimas semanas, busca por assistência médica e rotina em relação a medidas de prevenção e isolamento social.
Os entrevistadores são profissionais voluntários da área de saúde, todos possuem cartão de identificação do estudo e usam equipamentos de proteção individual (EPIs). A pesquisa tem o apoio das secretarias de saúde, centros de vigilância epidemiológica e órgãos de segurança pública dos municípios. Em caso de dúvida, os participantes podem entrar em contato com a Brigada Militar ou a Guarda Municipal para obter informações sobre a abordagem às casas.
O estudo conta com a parceria de doze universidades públicas e privadas e financiamento de de empresas e institutos.
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