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Coronavirus

- Publicada em 17 de Junho de 2020 às 12:23

Famurs quer integrar grupo técnico responsável pelas bandeiras de risco da pandemia

Emanuel Hassen, prefeito de Taquari, toma posse na Famurs no dia 8 de julho

Emanuel Hassen, prefeito de Taquari, toma posse na Famurs no dia 8 de julho


MARCO QUINTANA/JC
Thiago Copetti
O novo presidente da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), Emanuel Hassen, que toma posse em julho, já tem um dos primeiros pleitos definidos. Quer que a entidade passe a integrar, o quanto antes, o grupo de análises técnicas responsável pelas bandeiras regionais de níveis de risco da pandemia no Estado.
O novo presidente da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), Emanuel Hassen, que toma posse em julho, já tem um dos primeiros pleitos definidos. Quer que a entidade passe a integrar, o quanto antes, o grupo de análises técnicas responsável pelas bandeiras regionais de níveis de risco da pandemia no Estado.
Nesta semana, a mudança de classificação de laranja para vermelho em quatro regiões (Santo Ângelo, Santa Maria, Caxias do Sul e Uruguaiana) causou a primeira revolta de prefeitos ao modelo - que até então, vale lembrar, era defendido por todos. Foi a primeira forte contestação ao modelo desde que adotado, há mais de 45 dias. Após a mudança, prefeitos das quatro cidades começaram a divulgar que não cumpririam as regras mais rígidas, de isolamentos e restrições fortes ao comércio. Veio, logo depois, a ameaça do governo de que ações legais seriam tomadas contra os atos, assim como as contestações de dados que levaram à revisão nas áreas de Santo Ângelo e Santa Maria.
Ainda que destaque que não pretende ter a gestão marcada apenas pela busca de ações emergências que amenizem os danos da pandemia no Interior, uma das primeiras ações de Hassen é solicitar ao governador Eduardo Leite que um grupo de representantes das 27 associações regionais de municípios do Rio Grande do Sul integre o grupo de técnicos que fazem os cálculos de risco continuamente. Hassen destaca, porém, que é um defensor do modelo, para ele baseado em números e fatos concretos.
“Não vejo como um retrocesso, nem flexibilização, o governador reconsiderar duas regiões. Foi uma revisão, e acho isso positivo e humilde rever um erro. É um modelo novo, que pode ter falhas e correções. Hoje, no entanto, somos apenas informados dos dados, não participamos efetivamente das análises”, esclarece Hassen.
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Prefeito de Taquari, que dá nome ao Vale do Taquari, primeira região com bandeira vermelha no Rio Grande do Sul, Hassen e a comunidade viram a necessidade de agir localmente desde as primeiras semanas da pandemia, em 18 de março. Com doações locais e alguns recursos do próprio município, Taquari correu para colocar em pé suas primeiras UTIs, cujas vagas estão sendo abertas hoje, fruto de um investimento de R$ 3 milhões - sendo R$ 1 milhão de doações privadas.
Até então, a cidade não tinham UTI no Hospital São José para nenhum tipo de internação. Atualmente, a região está um nível de risco abaixo do inicial, com classificação laranja, também graças a novos leitos aberto em Encantado e Lajeado, município que foi um dos primeiros e mais fortes focos gaúchos da Covid-19 e principal polo econômico da região.
“Estamos inaugurando dez leitos, que demoraram a serem credenciados. Fizemos com recursos próprios e da comunidade porque era emergencial, mas poucos municípios podem fazer o mesmo. O apoio do Estado e da União à saúde municipal é outra demanda urgente”, ressalta Hassen.
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