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Coronavirus

- Publicada em 19 de Abril de 2020 às 21:08

País tem mais de 8,2 mil trabalhadores da saúde afastados em meio à pandemia

Trabalhadores na linha de frente do combate à doença estão expostos ao vírus

Trabalhadores na linha de frente do combate à doença estão expostos ao vírus


Silvio Avila/AFP/JC
Ao menos 8.265 profissionais de saúde em todo o País estão afastados de suas funções em meio à pandemia do novo coronavírus. Esses funcionários precisaram deixar o trabalho porque apresentaram sintomas da doença ou porque fazem parte de algum grupo de risco. O levantamento foi feito pela Folhapress com consultas a secretarias estaduais e municipais de saúde (no caso das capitais), conselhos de medicina e enfermagem e fundações hospitalares.
Ao menos 8.265 profissionais de saúde em todo o País estão afastados de suas funções em meio à pandemia do novo coronavírus. Esses funcionários precisaram deixar o trabalho porque apresentaram sintomas da doença ou porque fazem parte de algum grupo de risco. O levantamento foi feito pela Folhapress com consultas a secretarias estaduais e municipais de saúde (no caso das capitais), conselhos de medicina e enfermagem e fundações hospitalares.
O Brasil tem 490.859 médicos em atividade, segundo o Conselho Federal de Medicina. Não existem, no entanto, dados sobre o total de profissionais da área da saúde - contando enfermeiros, técnicos, maqueiros e outros - no País.
O número de profissionais afastados é ainda maior do que o que aponta o levantamento, já que não foi possível obter registros de alguns estados, como São Paulo, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Goiás. O Ministério da Saúde respondeu que esses dados ainda não foram contabilizados nas unidades federativas.
Profissionais da saúde apontam, desde o início da disseminação do novo coronavírus no País, que a insuficiência de mão de obra será um dos principais problemas no atendimento aos doentes. A dificuldade se agrava na medida em que os próprios médicos e enfermeiros acabam infectados e são obrigados a deixar seus postos de trabalho.
Como não há equipamentos de proteção individual (EPIs) em número suficiente, funcionários estão mais expostos ao risco de contaminação. O problema já foi levado à Justiça por sindicatos e defensorias, que tentam obter os insumos junto aos estados, aos municípios e à União.
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