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Coronavirus

- Publicada em 14 de Abril de 2020 às 20:58

No pior dia da pandemia, País tem 204 mortes em 24h

Gabbardo esclareceu situação envolvendo quadro da pandemia em Porto Alegre

Gabbardo esclareceu situação envolvendo quadro da pandemia em Porto Alegre


MARCELLO CASAL JR/AGÊNCIA BRASIL/JC
A terça-feira foi um dia duro na luta contra o novo coronavírus. Conforme o Ministério da Saúde, nas 24 horas entre segunda e terça-feira, 204 mortes pela Covid-19 foram contabilizadas no País - um aumento de 15% em relação ao dia anterior. Assim, o total de mortes chega a 1.532. O Brasil possui um total de 25.262 casos confirmados da doença. De segunda para terça, houve registro de 1.832 novos casos, um aumento de 8%. Com isso, a taxa de letalidade segue em alta e atingiu 6,1%.
A terça-feira foi um dia duro na luta contra o novo coronavírus. Conforme o Ministério da Saúde, nas 24 horas entre segunda e terça-feira, 204 mortes pela Covid-19 foram contabilizadas no País - um aumento de 15% em relação ao dia anterior. Assim, o total de mortes chega a 1.532. O Brasil possui um total de 25.262 casos confirmados da doença. De segunda para terça, houve registro de 1.832 novos casos, um aumento de 8%. Com isso, a taxa de letalidade segue em alta e atingiu 6,1%.
No Rio Grande do Sul, o número de casos chegou a 720, registrados em 87 municípios. Já são 18 vítimas fatais no Estado, com a doença tendo uma letalidade de 2,5%, a quarta menor do Brasil. Com 327 casos e oito mortes, Porto Alegre é a cidade mais afetada, seguida por Caxias do Sul, com 36 casos e nenhum óbito; e Bagé, com 28 casos e sem registro de mortes.
Entre os óbitos registrados no Estado, 83,3% (15) são pessoas acima dos 60 anos de idade, sendo que 44,4% (oito) são de gaúchos com idade superior aos 80 anos. O Rio Grande do Sul não tem registro de vítima fatal com idade inferior a 40 anos.
O ministério esclareceu, ontem, a situação de Porto Alegre, que, no dia anterior, apareceu como em situação de emergência por ter uma taxa de incidência de casos 50% maior do que a nacional. "Duas variáveis influem nessa questão: a taxa de casos e a estrutura de saúde. Porto alegre está com uma capacidade de atendimento muito boa. Estamos com hospitais que não ocuparam leitos ainda. O Hospital de Clínicas inaugurou uma nova UTI e ainda nem começou a utilizar esses leitos. Porto Alegre tem uma capacidade de resposta muito elevada comparando com os casos existentes hoje", afirmou o secretário-executivo da pasta, João Gabbardo dos Reis.
O Estado que possui maior número de casos no Brasil é São Paulo (9.371), seguido por Rio de Janeiro (3.419), Ceará (2.005), Amazonas (1.484) e Pernambuco (1.284).
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Conforme o Ministério da Saúde, além de Goiás, que já conta com um hospital de campanha levantado pelo governo federal, os estados do Amazonas e do Amapá já solicitaram a mesma estrutura. No balanço apresentado nesta terça-feira, o ministério afirmou que já foram distribuídos 60,8 milhões de EPIs aos estados e que, nas próximas seis semanas, serão realizados 40 voos da China para o Brasil para trazer equipamentos de proteção.
O ministro Luiz Henrique Mandetta anunciou que, além dos casos confirmados e dos óbitos, também será obrigatória a notificação da ocupação dos leitos por parte dos hospitais, do Sistema Único de Saúde (SUS) e privados, que contam com pacientes internados por Covid-19. "Essa ocupação é fundamental para qualquer tipo de tomada de decisão. São duas variáveis: a transmissibilidade da doença e a capacidade para atender", disse.
Mandetta voltou a falar sobre a necessidade de se ter uma noção da imunidade da população para, assim, haver um relaxamento das ações de restrição de mobilidade com base nos dados, e não em opiniões. "Iniciamos um estudo no Rio Grande do Sul testando a presença de anticorpos nos brasileiros. Precisamos saber com que velocidade estamos ganhando anticorpo para essa doença, fazendo um inquérito epidemiológico. Tem muita gente que tem assintomático e ganha anticorpo. Muita gente com forma leve, não procura atendimento, e é corona. E temos as formas intensas, graves e críticas. É o somatório disso que nos dará imunidade." A coordenação do levantamento é do Centro de Epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas (UfPel). O levantamento começou na quinta-feira passada e vai até 14 de maio.
Pela primeira vez, o ministério informou, ontem, o número de pacientes recuperados da doença no País. "Temos 25.262 pacientes comprovados. Só podemos falar de paciente recuperado a partir dos pacientes comprovados. Temos 14.026 pessoas recuperadas da doença. Isso representa 55% das pessoas que tiveram diagnóstico comprovado", disse Gabbardo.
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