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Saúde

- Publicada em 08 de Abril de 2020 às 21:03

Coronavírus: Brasil tem 133 mortes em 24h e total de óbitos chega a 800

Fiocruz registrou o exato momento em que o vírus (ponto escuro) ataca a célula

Fiocruz registrou o exato momento em que o vírus (ponto escuro) ataca a célula


DÉBORA F. BARRETO VIEIRA/IOC-FIOCRUZ/DIVULGAÇÃO/JC
Como previsto pelo Ministério da Saúde, o Brasil está tendo a cada dia um número maior de mortes causadas pelo novo coronavírus do que as registradas no dia anterior. A atualização de ontem do Ministério da Saúde mostrou que, nas 24h entre terça-feira e quarta-feira, 133 pessoas perderam a luta contra a Covid-19. Assim, o total de mortes causadas pela doença já chega a, ao menos, 800 no País. O número de casos confirmados é de 15.927.
Como previsto pelo Ministério da Saúde, o Brasil está tendo a cada dia um número maior de mortes causadas pelo novo coronavírus do que as registradas no dia anterior. A atualização de ontem do Ministério da Saúde mostrou que, nas 24h entre terça-feira e quarta-feira, 133 pessoas perderam a luta contra a Covid-19. Assim, o total de mortes causadas pela doença já chega a, ao menos, 800 no País. O número de casos confirmados é de 15.927.
No Rio Grande do Sul, os óbitos passaram para 11, com três novas ocorrências. Na noite de terça-feira, foi confirmado o óbito de uma mulher de 44 anos, moradora de Alvorada, técnica em enfermagem do Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Porto Alegre. Ela foi a primeira baixa entre profissionais da saúde no Estado. A vítima tinha histórico de doença respiratória. Ontem, mais duas mortes foram confirmadas. A primeira foi a de um homem de 81 anos de idade que estava internado desde o dia 20 de março no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. A segunda trata-se de um homem, 53 anos, de Marau, com insuficiência cardíaca. Já são 581 casos confirmados em 74 municípios gaúchos.
Porto Alegre, com 279 casos e seis falecimentos, pé a cidade mais afetada no Rio Grande do Sul. Na sequência, vem Caxias do Sul (32 casos e nenhuma morte), Bagé (27 casos e nenhuma morte) e Novo Hamburgo (23 casos e duas mortes).
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O Ministério da Saúde voltou a alertar para a situação crítica que seis estados estão vivendo. Amazonas, Distrito Federal, São Paulo, Ceará, Amapá e Rio de Janeiro. As unidades federativas estão em situação considerada de emergência por terem incidência de casos 50% ou mais acima da incidência nacional, que é de 7,5 casos por 100 mil pessoas. A incidência gaúcha é de 4,9 casos por 100 mil habitantes. No Amazonas, por exemplo, são 19,1 casos por 100 mil.
"Para esses seis estados, extremo cuidado. Extremo cuidado. O vírus adora contato. Peço para que a população colabore. O vírus adora que as pessoas desobedeçam toda e qualquer racionalidade. É disso que ele se nutre para se multiplicar", alertou o ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta.
Em relação à taxa de mortalidade (mortes por 100 mil habitantes), São Paulo é o Estado com a situação mais preocupante, com taxa de 0,9 mortes/100 mil. A taxa brasileira é de 0,4 e a do Rio Grande do Sul é de 0,1 casos por 100 mil pessoas.
Das 800 mortes, 655 já tiveram a investigação concluída. Destas, 502 (77%) foram pessoas acima dos 60 anos de idade.
Mandetta confirmou ontem um caso da doença em indígenas, na etnia Ianomâmi. "Isso muito nos preocupa. Temos procurado fazer isolamento, com toda a dificuldade que é, de cultura, de língua. Sabemos do histórico de mal resultados quando os indígenas são afetados por vírus que não são do seu ecossistema. Estamos extremamente preocupados com os indígenas", disse o ministro.
O ministro, que caminhou na corda bamba nos últimos dias, teve uma reunião nesta quarta-feira com o presidente Jair Bolsonaro. Na coletiva de apresentação dos números do dia, Mandetta voltou a reforçar o tripé que, segundo ele, guia o trabalho do ministério. "Com base em foco, ciência e disciplina nós vamos andar bem. Podemos errar? Sim. A todos que estão com os ânimos mais exaltados, quero deixar claro: aqui está tudo bem. Estamos olhando pelo para-brisa e vemos que essa estrada terá dias muito duros", afirmou.

Situação do Brasil no mundo

14º em número de casos
12º em número de óbitos
8º em taxa de letalidade (mortes por casos)
16º em taxa de mortalidade (mortes por 100 mil pessoas)