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Coronavirus

- Publicada em 07 de Abril de 2020 às 11:37

AL fará interlocução entre empresários e governo para flexibilizar restrições

Fecomércio elaborou proposta com normas de segurança sanitária com apoio do Sesc e Senac

Fecomércio elaborou proposta com normas de segurança sanitária com apoio do Sesc e Senac


CESAR LOPES/PMPA/JC
Thiago Copetti
Após quatro encontros do Fórum de Combate ao Colapso Social e Econômico - que reúne empresários, gestores e deputados - um protocolo sugerindo medidas que permitam a retomada, ainda que restrita, das operações do comércio e serviços, deverá ser entregue nesta terça-feira (7) ao governo do Rio Grande do Sul pelo deputado Ernani Polo (PP), presidente da Assembleia Legislativa (AL).
Após quatro encontros do Fórum de Combate ao Colapso Social e Econômico - que reúne empresários, gestores e deputados - um protocolo sugerindo medidas que permitam a retomada, ainda que restrita, das operações do comércio e serviços, deverá ser entregue nesta terça-feira (7) ao governo do Rio Grande do Sul pelo deputado Ernani Polo (PP), presidente da Assembleia Legislativa (AL).
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Elaborado pela Fecomércio e profissionais do Sesc e do Senac, o plano defende que é possível retomar parte das atividades com operações reduzidas e o cumprimento de uma série de normas de controle sanitário. Criado no dia 26 de março, o fórum virtual, na verdade, tenta encontrar alternativas para que toda a cadeia produtiva e comercial consiga passar com menos danos pela pandemia. O que inclui, também, debates e sugestões para o trabalho da indústria e da produção rural.
O deputado destaca ainda que o grupo também pensa em formas de o Estado apoiar também microempreendedores e autônomos, apesar da crise. A ideia é ir apresentando aos poucos regras que permitam a todo o setor produtivo passar a operar ao menos parcialmente, até mesmo para poder manter o abastecimento da população em itens básicos, como alimentos e remédios, diz Polo.
“A maioria das pessoas não vê com clareza o que está por trás do produto que chega até ela. Está o produtor que precisa entregar o alimento, a indústria que precisa fabricar o produto, e demanda funcionários. E tem que embalar, dependendo da indústria de embalagens”, detalha o presidente da AL.
Polo avalia, ainda, que mesmo com uma liberação pequena das operações do comércio e serviços, por exemplo, não haverá maiores aglomerações de pessoas nas ruas e nas lojas físicas. Isso porque as pessoas já estão educadas para permanecer em casa como forma de reduzir os riscos de contaminação quanto pela condição econômica atual e futura.
“Muitos estão controlando os gastos, ou por temor do que virá ou por que realmente já perderam renda. Ninguém vai sair de forma descontrolada consumindo. Mas esse pequeno consumo que voltará ajuda a manter pequenos negócios. Se nada for feito, muitos fecharão”, alerta Polo.
O presidente da Assembleia cita como razão da emergência para a flexibilização, por exemplo, estudo recente do Sebrae que aponta o fechamento definitivo de cerca de 380 mil micro e pequenas empresas no Estado nos próximos meses caso nada seja feito neste sentido.
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Grupo formado por deputados, executivos e empresários se reúne virtualmente desde o final de março. Foto Joel Vargas/Divulgação/AL/JC
“É preciso que essas empresas e mesmo os autônomos possam ter algum tipo de receita para se manter. Por menor que seja, é um tipo de renda que vai se somar ao apoio público, do governo federal, já que o Rio Grande do Sul enfrenta uma grande crise e não pode ampliar o apoio”, avalia Polo.
Outro objetivo do encontro de Polo com o governador Eduardo Leite é mostrar as diferentes realidades das relações comerciais e de circulação de pessoas em cidades do Interior, especialmente de médio e pequeno porte, o que permitiria a retomada de algumas atividades com maior tranquilidade.
A proposta que será levada ao governo do Estado
O objetivo da plano é orientar empresários do setor de comércio, serviços e turismo sobre formas de evitar o contágio do coronavírus dentro dos estabelecimentos, com destaque para a intensificação do uso de máscaras, e servir de base para que Leite reavalie a política de fechamento das atividades comerciais no Rio Grande do Sul, por meio de uma retomada gradativa. No material há sugestões de medidas de prevenção destinadas aos trabalhadores e ao público dentro dos estabelecimentos. No guia formulado pela Fecomércio estão medidas como:
  • Flexibilizar local e escala de trabalho para reduzir uso de transporte coletivo nos horários de pico.
  • Avaliar a criação de novos turnos para reduzir contato social na empresa, home office em dias alternados por equipes, reduzir reuniões presenciais e viagens e estimular reuniões virtuais.
  • Restringir o acesso ao público externo, estabelecer diferentes turnos de refeição e tornar mais rigorosa a limpeza e desinfecção frequente de superfícies de equipamentos e mobiliário.
  • Nos estabelecimentos pequenos, uma alternativa sugerida é manter apenas uma entrada para os clientes, controlada por um funcionário com máscara, individualizando o atendimento. – No caso de fila externa, respeitar distância de dois metros entre as pessoas.
  • Para os estabelecimentos comerciais maiores, uma alternativa é estabelecer jornada reduzida de atendimento ao público, entrada regulada de pessoas ao interior, colocação de sinalização no chão informando a distância mínima entre clientes.
  • Outra proposta é manter avisos sonoros informando as recomendações durante a pandemia, importância de manter o distanciamento no interior do estabelecimento.
  • Adotar barreiras físicas entre funcionário e cliente.
Fonte: Assembleia Legislativa
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