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Crescimento da América Latina deve retroceder 2,6%
A agência de classificação de risco Fitch avalia que a pandemia de coronavírus, associada a condições mais restritas de financiamento externo e à baixa nos preços dos ativos financeiros domésticos, enfraquecerá substancialmente o crescimento econômico na América Latina neste ano. A expectativa é que o Produto Interno Bruto (PIB) da região, sem considerar Venezuela, caia 2,6% em 2020, com o Brasil encolhendo 2%, o México sofrendo contração de 4% e a Argentina minguando 4,5%.
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A agência de classificação de risco Fitch avalia que a pandemia de coronavírus, associada a condições mais restritas de financiamento externo e à baixa nos preços dos ativos financeiros domésticos, enfraquecerá substancialmente o crescimento econômico na América Latina neste ano. A expectativa é que o Produto Interno Bruto (PIB) da região, sem considerar Venezuela, caia 2,6% em 2020, com o Brasil encolhendo 2%, o México sofrendo contração de 4% e a Argentina minguando 4,5%.
A projeção de queda para o PIB da América Latina, destaca a Fitch em relatório, é maior do que a observada durante a crise financeira global de 2008/2009. "Nossas previsões para a região e suas maiores economias refletem a velocidade com a qual a pandemia de coronavírus e as ações tomadas para controlá-la se espalharam, e o impacto resultante no crescimento global e na atividade econômica doméstica, juntamente com os preços mais baixos das commodities", pontua o relatório.
A Fitch também prevê contrações nas economias de Chile, Colômbia e Peru, devido em parte à queda nos preços do petróleo e do cobre.