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Coronavirus

- Publicada em 05 de Abril de 2020 às 21:04

Ministro alemão acusa EUA de 'pirataria moderna'

Poder econômico norte-americano tem dificultado chegada de equipamentos em outros países

Poder econômico norte-americano tem dificultado chegada de equipamentos em outros países


MS/DIVULGAÇÃO/JC
A corrida do governo norte-americano para obter equipamentos médicos para o combate o novo coronavírus colocou os EUA em rota de colisão com aliados. Canadá e Alemanha reclamaram de ações do governo de Donald Trump para barrar a exportação de máscaras e tomar respiradores inicialmente solicitados por outros países.
A corrida do governo norte-americano para obter equipamentos médicos para o combate o novo coronavírus colocou os EUA em rota de colisão com aliados. Canadá e Alemanha reclamaram de ações do governo de Donald Trump para barrar a exportação de máscaras e tomar respiradores inicialmente solicitados por outros países.
Autoridades alemãs acusaram os EUA de praticar "pirataria moderna" depois que uma carga de máscaras N95 foi retida na Tailândia. A Alemanha afirma que 200 mil máscaras da empresa 3M seriam destinadas a policiais do país. "Esta não é a forma de tratar os parceiros transatlânticos. Mesmo em tempos de crise global, não se deve adotar métodos do Velho Oeste", afirmou o ministro do Interior, Andreas Geisel.
Trump invocou a Lei de Proteção de Defesa para fazer com que a 3M, uma das maiores fabricantes de máscaras do mundo, aumente a produção e suspenda as exportações, que têm como destino o Canadá e a América Latina. A companhia divulgou um comunicado no qual alerta para as consequências.
O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, qualificou como um "erro" a decisão dos EUA de limitar as exportações de equipamentos médicos. "É um erro criar bloqueios ou reduzir a quantidade de comércio de bens e serviços essenciais, incluindo os médicos, de ambos os lados da nossa fronteira", disse Trudeau.
A francesa Valérie Pécresse, presidente da região de Île-de-France, disse que máscaras que foram enviadas por empresas da China aos EUA tinham inicialmente sido vendidas à França. "Perdemos um pedido para os americanos, que nos superaram em uma remessa que tínhamos feito", disse Pécresse. "Eles ofereceram três vezes o preço e pagaram adiantado. Eu não consigo fazer isso."
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