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Responsabilidade social

- Publicada em 05 de Abril de 2020 às 11:31

Solidariedade em tempos de coronavírus

Crescem os pedidos de comida e de itens de higiene na rede do Banco de Alimentos do Estado

Crescem os pedidos de comida e de itens de higiene na rede do Banco de Alimentos do Estado


/FREEPIK/DIVULGAÇÃO/JC
A recomendação das autoridades mundiais de saúde é clara: é preciso ficar em casa e manter o isolamento social para barrar a transmissão do novo coronavírus, que já fez mais de 60 mil vítimas fatais em todo o mundo. Fundamental para salvar vidas, a medida tem afetado todos os segmentos da sociedade. Muitos perderam suas rendas, outros dependem do auxílio de instituições assistenciais como creches, asilos e associações de bairro para sobreviver.
A recomendação das autoridades mundiais de saúde é clara: é preciso ficar em casa e manter o isolamento social para barrar a transmissão do novo coronavírus, que já fez mais de 60 mil vítimas fatais em todo o mundo. Fundamental para salvar vidas, a medida tem afetado todos os segmentos da sociedade. Muitos perderam suas rendas, outros dependem do auxílio de instituições assistenciais como creches, asilos e associações de bairro para sobreviver.
A rede de Bancos de Alimentos do Rio Grande do Sul e do Banco de Alimentos de Porto Alegre já sentiu os reflexos. As 300 entidades atendidas por 23 bancos em 34 cidades gaúchas estão pedindo reforço nos donativos. A prioridade, em momentos como este, é que essas famílias tenham comida na mesa e itens de higiene e limpeza para manter o asseio pessoal e da casa, também essenciais no combate à pandemia.
Mas como arrecadar esses itens diante do isolamento social? "É possível contribuir sem sair de casa , pela internet", resume Paulo Renê Bernhard, presidente da rede de bancos. No site www.doealimentos, o internauta é convidado a montar sua sacola "com amor e carinho." Ali, estão disponíveis mercadorias que podem ser adquiridas e destinadas com apenas um clique. Também é possível contribuir com qualquer quantia em dinheiro via transferências bancárias. Os valores são destinados para a compra do que é mais necessário.
No topo da lista de pedidos das entidades atendidas, estão álcool 70%, álcool em gel, sabonete e sabão. "Hoje, existe uma dificuldade geral muito grande de adquirir esses materiais, não só pela questão de recursos", diz Bernhard.
Embora a demanda por esses itens seja grande e tenha feito muitos deles sumirem das prateleiras, a rede de bancos segue a busca. Tudo isso, claro, junto às iniciativas para reforçar seus estoques de alimentos perecíveis e não perecíveis.
Todo o processo vem sendo gerenciado pelo Comitê de Contingenciamento e Segurança, criado para organizar a logística, de forma a atender as determinações de combate à Covid-19. A rede precisou mudar suas metodologias de coleta e entrega para evitar aglomerações e, com isso, viu murchar o número de voluntários.
Por isso, reforça Bernhard, a internet é a opção mais segura e viável para participar e garantir o atendimento das famílias que buscam ajuda. "Muitas pessoas contam com esse auxílio para enfrentar os efeitos da pandemia", defende, dizendo que "a situação convoca a participação da sociedade".
Nas 300 entidades atendidas pela rede, as regras estipuladas pelo Ministério da Saúde entraram na rotina de entrega dos donativos. E não fica por aí. Os voluntários desempenham ainda o papel fundamental de orientar as comunidades. A abordagem não poderia ser outra: os cuidados para conter o avanço da doença. Os moradores são informados, por exemplo, da importância de lavar as mãos constantemente com água e sabão, de evitar locais com aglomerações e de observar o isolamento e o distanciamento social, conforme cada caso.
"Informar quanto à necessidade de manter pelo menos um metro de distância das outras pessoas é muito importante, pois, em comunidades da periferia, muitas casas são pequenas para o número de moradores", diz, ao completar que dicas de como adotar essa prática estimulam as pessoas a adaptarem o ambiente dentro das possibilidades.
"Para essas pessoas, normalmente é muito difícil cumprir todas as orientações para evitar o contágio. Queremos ajudá-las a fazer isso da melhor forma possível", reforça o dirigente.
O trabalho diário do Banco de Alimentos conta com a parceria de empresas, universidades e sindicatos. A logística, por exemplo, fica a cargo do Sindicato das Empresas do Transporte de Cargas, que disponibiliza caminhões para os serviços. Na área de segurança alimentar, são as faculdades de Nutrição, Gastronomia e Engenharia Alimentar de universidades como Unisinos, Ufrgs e Pucrs que contribuem com ações lúdicas, recreativas e educativas para as comunidades.

DOAÇÕES

As doações ao Banco de Alimentos de Porto Alegre podem ser feitas online pelo site www.doealimentos.com.br, pessoalmente nas instalações do Banco de Alimentos (Av. Francisco Silveira Bitencourt 1928, Porto Alegre/RS), ou através de depósito nas contas:
BANCO DE ALIMENTOS DO RS
CNPJ 04.580.781/0001-91
ITAÚ
Agência: 1687
C/C: 29.898-2
SANTANDER
Agência: 1001
C/C: 13.000.284-4
BANCO DO BRASIL
Agência: 1889-9
C/C: 122.323-2
Empresas e indústrias doadoras podem entrar em contato pelo telefone (51) 3026.8020 ou pelo e-mail: