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Coronavirus

- Publicada em 30 de Março de 2020 às 18:13

Coronavírus começa a afetar expectativas de industriais gaúchos

Marcopolo é uma das empresas que está com a produção de ônibus completamente parada

Marcopolo é uma das empresas que está com a produção de ônibus completamente parada


VINICIUS PAULLETI/DIVULGAÇÃO/CIDADES
A Federação das Indústrias do RS (Fiergs) vai divulgar nesta terça-feira (31) um quadro do impacto da pandemia do coronavírus nos setores e principalmente com a paralisação de empresas, desde a adoção de medidas de isolamento e proibição para funcionamento. 
A Federação das Indústrias do RS (Fiergs) vai divulgar nesta terça-feira (31) um quadro do impacto da pandemia do coronavírus nos setores e principalmente com a paralisação de empresas, desde a adoção de medidas de isolamento e proibição para funcionamento. 
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Nesta segunda-feira (3), a Fiergs divulgou a sua tradicional Sondagem Industrial, mas que teve a apuração das expectativas antes da adoção das medidas e interrupção das atividades. O levantamento foi feito entre 2 e 11 de março. O primeiro caso de coronavírus foi confirmado no dia 11.
Até a tarde desta segunda, a Secretaria Estadual da Saúde havia computado 242 casos, com 144 em Porto Alegre, e três mortes. O empresário da família dona do Sucos Petry, Luiz Alberto Anschau, morreu por complicações da Covid-19.       
Todos os índices de expectativas seguiram acima dos 50 pontos em março, sinalizando crescimento para os próximos seis meses. A Fiergs observa que o otimismo ficou abaixo do demonstrado em fevereiro, "talvez já antecipando alguns dos impactos da crise do coronavírus". O índice de exportações subiu de 55, em fevereiro, para 55,6 pontos, em março. O front externo sofre impacto positivo do câmbio que chegou a R$ 5,00.
A sondagem mostra demanda passando de 63,8 para 59,6 pontos; emprego, de 57,1 para 54,1, e compras de insumos e matérias-primas, de 62 para 56,9.
“É impossível manter a mesma expectativa para o ano de 2020 diante do quadro atual. Com fábricas fechadas, produção parada e demanda baixa, as indústrias reavaliam seus projetos e calculam as perdas. Nas próximas semanas, teremos uma visão mais clara dos impactos dessa crise”, diz o presidente da Fiergs, Gilberto Porcello Petry.
A entidade, junto com outras dos setores do agronegócio e do comércio, vem defendendo a antecipação da retirada de restrições aos setores ditos não essenciais.  
A pesquisa foi realizada com 205 empresas, sendo 44 pequenas, 63 médias e 98 grandes. 
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