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Coronavirus

- Publicada em 19 de Março de 2020 às 03:00

Entidades avaliam corte como ação necessária para evitar a recessão

BC e governo precisam de medidas arrojadas, diz Gilberto Petry

BC e governo precisam de medidas arrojadas, diz Gilberto Petry


LUIZA PRADO/JC
A redução não surpreendeu a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs). Em nota, a instituição afirmou que, em meio ao surto do coronavírus e ao elevado risco de paralisação da economia brasileira, o Copom tenta atenuar o efeito da crise no País. "É muito cedo para mensurar o impacto do coronavírus na economia brasileira, mas sabemos que, na atividade industrial, será profundo, ainda mais se considerarmos que já estamos enfrentando a recuperação mais lenta da história do Brasil. Além disso, lidamos com um nível muito alto de desemprego, que corre o risco de aumentar nos próximos meses", afirmou o presidente da Fiergs, Gilberto Porcello Petry.
A redução não surpreendeu a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs). Em nota, a instituição afirmou que, em meio ao surto do coronavírus e ao elevado risco de paralisação da economia brasileira, o Copom tenta atenuar o efeito da crise no País. "É muito cedo para mensurar o impacto do coronavírus na economia brasileira, mas sabemos que, na atividade industrial, será profundo, ainda mais se considerarmos que já estamos enfrentando a recuperação mais lenta da história do Brasil. Além disso, lidamos com um nível muito alto de desemprego, que corre o risco de aumentar nos próximos meses", afirmou o presidente da Fiergs, Gilberto Porcello Petry.
Por isso, de acordo com Petry, o Banco Central (BC) precisa fazer o que está ao seu alcance, e os juros mais baixos, que caíram para 3,75%, podem auxiliar junto com as decisões já anunciadas pelo governo federal no combate à crise. "O Banco Central e o Executivo precisam apresentar medidas arrojadas, com crédito barato, desburocratizado e com prazo dilatado para evitar que tenhamos uma grande elevação no número de falências de empresas", reforça ele.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) avalia que a decisão do Banco Central de cortar a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual vai no sentido correto. Entretanto, os efeitos da pandemia do coronavírus sobre a atividade econômica, com reflexos negativos sobre o crescimento da economia nacional e mundial, exigem um afrouxamento monetário mais agressivo.
"Há necessidade de reduções adicionais da Selic. A medida tem impacto direto sobre a situação financeira das empresas, que tende a se deteriorar durante o período pela queda na produção e nas vendas devido às restrições de circulação preventivas", afirmou o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.
Conforme Andrade, a magnitude dos cortes dependerá tanto da repercussão do novo coronavírus na economia doméstica e no resto do mundo como da resposta da atividade econômica às medidas, atuais e futuras, anunciadas pelo governo federal.
Já a Força Sindical "lamentou" e considerou tímida a redução. "Entendemos que, com esta queda conta-gotas, o Banco Central perde uma ótima oportunidade que poderia funcionar como um estímulo para a criação de novos empregos e alento para a produção no País", ressaltou, em nota.
Segundo Miguel Torres, presidente da Força Sindical, são necessárias, ainda, outras ações, como a implementação de outras políticas que priorizem a retomada dos investimentos, o crescimento da economia, a geração de empregos, a redução da desigualdade social, o combate à pobreza e a distribuição de renda.
 
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