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Coronavirus

- Publicada em 18 de Março de 2020 às 11:21

Restaurantes e bares de Porto Alegre se preparam para evitar colapso no setor

Na Tartoni Ristorante, mesas foram afastadas para cumprir distanciamento de 2 metros

Na Tartoni Ristorante, mesas foram afastadas para cumprir distanciamento de 2 metros


LUIZA PRADO/JC
Thiago Copetti
As restrições ao funcionamento de bares e restaurantes em Porto Alegre a partir desta quarta-feira (18), ainda que apontadas como necessárias, preocupam empresários e dirigentes de entidades representativas do setor. Presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-RS), Maria Fernanda Tartoni, avalia que as regras adotadas na Capital estão corretas, mas que podem gerar um "colapso" no setor, especialmente nas empresas de menor porte.
As restrições ao funcionamento de bares e restaurantes em Porto Alegre a partir desta quarta-feira (18), ainda que apontadas como necessárias, preocupam empresários e dirigentes de entidades representativas do setor. Presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-RS), Maria Fernanda Tartoni, avalia que as regras adotadas na Capital estão corretas, mas que podem gerar um "colapso" no setor, especialmente nas empresas de menor porte.
Na Tartoni Ristorante, localizado no shopping center Bourbon Country, a manhã foi destinada a arrastar cadeiras e mesas e abrir espaço para cumprir a nova regra de distanciamento mínimo de 2 metros entre clientes. Além disso, a empresária se preparava para restringir a capacidade do local pela metade do permitido hoje, como exige a nova regra, o que talvez nem será necessário.
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“No final de semana já teve uma queda de 30% no momento. Na segunda-feira, antes do decreto e de outros anúncios sobre o avanço da doença, a redução foi de 70%”, calcula a empresária.
Há quem tema que boa parte dos restaurantes, especialmente em shopping centres, sequer tenha metade do público para atender, já que a movimentação de pessoas já caiu consideravelmente em toda a cidade. E é para enfrentar o fechamento definitivo de alguns negócios, que podem entrar em colapso ao acumular contas e sem ter receita para pagá-las, que o setor está se mobilizando agora.
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Maria Fernanda avalia que medidas estão corretas, mas pede ações públicas e de outras empresas. Foto Luiza Prado/JC
“Precisamos de medidas que evitem o colapso do setor, que gera muitos empregos. Muitos vão permanecer fechados até que possam se adaptar, outros vão precisar fechar totalmente até que isso passe”, alerta Maria Fernanda.
Entre os pleitos que o setor começa a encaminhar estão a redução nos custos das folhas de pagamento e acionar o seguro-desemprego de forma emergencial para alguns trabalhadores que ficarão em casa enquanto esses lugares ficarem fechados, por exemplo.
“Também precisamos da prorrogação do pagamento de impostos e taxas, como já foi feito com o Simples”, complementa Maria Fernanda.
Não é apenas o poder público, porém, que pode apoiar o setor nessa hora, ressalta a presidente da Abrasel no Estado. Ela afirma que o setor está solicitando que empresas de delivery reduzam suas taxas, que hoje podem chegar a quase 30%. O que inviabiliza a utilização do serviço por pequenos restaurantes e lancherias, em muitos casos.
“Por mais que os pedidos de tele-entrega venham a aumentar, isso não virá na mesma proporção. E as taxas são inviáveis para muitos terão ainda menos capacidade de absorver essa perda vendendo menos”, ressalta Maria Fernanda.
Ainda no âmbito privado, a presidente da Abrasel ressalta que as administradoras de shopping centers também serão buscadas para apoiar o setor. “Ainda que praças de alimentação tenham ficado livres das restrições de fechamento, assim como farmácias e supermercados, a demanda cairá muito”, preocupa-se Maria Fernanda.
João Miragem, sócio-proprietário da Ciao Pizzeria Napoletana, com unidades em Porto Alegre, Santa Maria, Canoas e São Paulo, anunciou o fechamento das lojas e a operação apenas no sistema de delivery. 
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Ciao do bairro Bom Fim restringiu operações somente para telentrega. Foto Bruna Oliveira/Especial/JC
Na unidade da Ciao do bairro Bom Fim, o serviço local foi totalmente suspendo e mantidas apenas as entregas ou encomendas para levar para casa. Talhares agora são prioritariamente descartáveis e guardanapos de papel embalados individualmente. “Isso, claro, além de muitas outras regras de higienização que estão sendo reforçadas em todos os espaços”, destaca Miragem.
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