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Coronavirus

- Publicada em 18 de Março de 2020 às 03:00

Bancos reduzem projeção de crescimento do Brasil

O Credit Suisse cortou, nesta terça-feira, a projeção para o crescimento da economia brasileira em 2020 para zero. Antes, o banco suíço previa crescimento de 1,4% do PIB (Produto Interno Bruto) este ano.
O Credit Suisse cortou, nesta terça-feira, a projeção para o crescimento da economia brasileira em 2020 para zero. Antes, o banco suíço previa crescimento de 1,4% do PIB (Produto Interno Bruto) este ano.
A instituição vê um cenário de recessão no primeiro semestre, com contrações de 0,1% no primeiro trimestre do ano em relação ao último trimestre de 2019 e de 1,6% no segundo trimestre. "A performance da atividade econômica no primeiro trimestre foi menos afetada pelos impactos do coronavírus, dado que o país foi um dos últimos a apresentar disseminação das doenças", diz o Credit Suisse, em relatório.
Segundo o banco, o impacto da doença em janeiro e fevereiro na economia brasileira não foi relevante e começou a ter efeito na primeira metade de março. Nos últimos trimestres do ano, o banco vê aceleração da atividade econômica. "Não é possível eliminar uma recessão muito mais significante dependendo do tempo que o governo leve para conter os impactos negativos do vírus", completa o Credit.
O Banco Santander Brasil diminuiu a projeção de crescimento da economia brasileira de 2% para 1% em 2020, por conta do impacto tanto da desaceleração econômica mundial como das paralisações internas por conta do coronavírus.
A instituição espera queda nos dois primeiros trimestres deste ano, mas trabalha com uma recuperação no segundo semestre, em um cenário em que haveria retomada da atividade a partir do controle da propagação do vírus.
Se isso não se confirmar, pode haver novas revisões da projeção. "Existe chance de recessão", afirmou o economista do Santander Maurício Oreng. Com a retomada mais lenta da economia, o banco revisou também a expectativa de crescimento de 2021, de 2,5% para 2%.
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