O porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, informou, nesta terça-feira, que um grupo interno do Comitê de Crise para enfrentamento do novo coronavírus vai monitorar setores da economia. Segmentos específicos, como o aéreo, têm sofrido com os impactos do avanço da doença no País. Em relação à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o porta-voz disse que o governo acompanhará a "situação aérea e os direitos do consumidor".
No âmbito do Ministério da Agricultura, Rêgo Barros informou que a pasta faz "acompanhamento preventivo do reabastecimento". "Há uma preocupação do ministério no sentido de identificar possibilidades eventuais de algum produto em algum momento em algum local ter dificuldade, ser dificultado o acesso por parte da população", disse.
Segundo o porta-voz, contudo, trata-se apenas de uma "antecipação", porque o comitê trabalha com os cenários a curto, médio e longo prazos.
A reunião desta terça-feira foi realizada para definir as atividades e os processos do repasse de informações entre os órgãos que compõem o grupo, além de detalhar as ações de cada ministério no combate e na prevenção ao coronavírus.
Participaram do encontro o ministro Walter Braga Netto, da Casa Civil, que coordena o grupo; a ministra Damares Alves, da Mulher, Família e Direitos Humanos; e o ministro Tarcísio de Freitas, da Infraestrutura.
O Comitê de Crise para o enfrentamento ao novo coronavírus foi criado, nesta terça-feira, por decreto do presidente Jair Bolsonaro divulgado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU). Rêgo Barro informou que o grupo se reunirá todos os dias, às 10h, preferencialmente por videoconferência.
A reunião de briefing com o porta-voz também será digital a partir de agora "para fins de proteção sanitária". O porta-voz também comunicou que um novo decreto deve incluir outros órgãos no comitê de crise.