Coronavírus: Supermercadistas do RS descartam desabastecimento e reforçam medidas de prevenção

Com o objetivo de minimizar os riscos de contaminação do Covid-19 e garantir a normalidade do abastecimento de produtos à população, a Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) reforça que as empresas do setor estão adotando medidas de prevenção nos estabelecimentos e que não há risco de desabastecimento no Estado.

De acordo com o presidente da entidade,  Antônio Cesa Longo, o abastecimento das lojas está normalizado e não deverá faltar alimentos e produtos de necessidade básica nas redes supermercadistas e mercados gaúchos. “É hora de tranquilizar o consumidor, não haverá falta de alimentos ou de produtos de necessidade básica. Esta é uma situação diferente da greve dos caminhoneiros, por exemplo, quando o setor estava com dificuldades para receber as mercadorias da indústria. Hoje, o abastecimento está normal”, explica.

Segundo Longo, as prateleiras vazias registradas em algumas redes resultaram do aumento da demanda atípica por determinados itens, o que teria provocado "sensação de falta de produtos". Ele esclarece que as empresas têm estoques de mercadorias e que a tendência é de que o abastecimento seja normalizado em poucas horas nas lojas, sem risco de desabastecimento. "Não há risco de falta de alimentos nas lojas. A população não precisa se preocupar, já que os supermercados estão preparados, inclusive, para aumentar o abastecimento, caso necessário”, explica o presidente.

No final de semana, as compras nos supermercados gaúchos ficaram 20% acima da média, devido à preocupação de que começassem a faltar produtos de higiene, água e não perecíveis. Nesta quarta-feira (18), a Agas lançará uma cartilha orientando seus associados sobre práticas operacionais que contribuam para a segurança sanitária dos estabelecimentos. As medidas vão desde o reforço na higienização de carrinhos, cestos e checkouts, até a suspensão das degustações em loja e a reorganização do mix de produtos com foco no autosserviço, evitando filas e sobrecarga nos balcões de atendimento. Presentes em 100% dos municípios gaúchos, os supermercados recebem diariamente cerca de quatro milhões de consumidores em todo o Estado.