Expertise no Rio Grande do Sul

A experiência do cooperativismo no Brasil teve início no Rio Grande do Sul. Não à toa, o Estado consolida-se entre as referências nas práticas desse movimento no País. De acordo com o Sescoop, no Brasil, a experiência cooperativista europeia chegou através do padre Theodor Amstad, em 1902; e, sob a inspiração dele, conhecedor da experiência alemã de cooperativismo, instalaram-se em comunidades rurais do sul do País as primeiras cooperativas de crédito e agrícolas.

Atualmente, o Rio Grande do Sul registra 2,8 milhões de associados, 426 cooperativas e 61,8 mil empregados. As cooperativas, presentes em todas as regiões do Estado, mostram crescimento sólido, inclusive em tempos de adversidades impostas pelo período de recessão. Buscam construir e projetar seus investimentos em uma proposta de crescimento com base na mútua colaboração, auxiliando a economia do Rio Grande do Sul. E colaboram entre si com suas experiências e suas integrações, em busca de alternativas. Os balanços sociais das cooperativas gaúchas comprovam a riqueza gerada e, mais importante, que tal patrimônio fica nas comunidades por conta da distribuição.

As cooperativas gaúchas têm qualificado seus processos em busca da eficiência e, por isso, se destacado. Em novembro de 2017, o Prêmio Sescoop Excelência de Gestão reconheceu o empenho das cooperativas em implementar as melhores práticas de gestão, ampliando sua competitividade e, como resultado dessa busca, maximizando seus resultados socioeconômicos.  E as cooperativas gaúchas se destacaram, com a presença de cinco entre as agraciadas. Destaque também na última "500 Maiores do Sul", projeto da Revista Amanhã e da consultoria PwC Brasil: no ranking aparecem 12 cooperativas do Estado, sendo nove do ramo agropecuário, duas de crédito e uma de saúde.