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70 ANOS SINDUSCON-RS

- Publicada em 22 de Outubro de 2019 às 09:50

Sinduscon-RS: atuação focada no desenvolvimento e no social

Sede do sindicato funcionava no Centro Histórico da Capital

Sede do sindicato funcionava no Centro Histórico da Capital


ARQUIVO MUSEU JOAQUIM JOSÉ FELIZARDO/DIVULGAÇÃO/JC
De 1949 aos dias de hoje, a população de Porto Alegre cresceu 270%. À época, eram menos de 400 mil habitantes, em uma cidade em transição para tornar-se a metrópole de hoje, com 1,48 milhão de pessoas, moderna e arrojada, sem perder sua essência. Naquele distante 15 de outubro, um pequeno grupo de empresários do setor imobiliário criava o Sindicato das Indústrias da Construção Civil de Grandes e Pequenas Estruturas no Estado do Rio Grande do Sul. A semente germinou e, quatro anos depois, tornou-se o Sindicato das Indústrias da Construção Civil no Estado do Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS), que, agora, comemora 70 anos, reunindo 11 mil filiados e muitas façanhas ao longo de sua trajetória.
De 1949 aos dias de hoje, a população de Porto Alegre cresceu 270%. À época, eram menos de 400 mil habitantes, em uma cidade em transição para tornar-se a metrópole de hoje, com 1,48 milhão de pessoas, moderna e arrojada, sem perder sua essência. Naquele distante 15 de outubro, um pequeno grupo de empresários do setor imobiliário criava o Sindicato das Indústrias da Construção Civil de Grandes e Pequenas Estruturas no Estado do Rio Grande do Sul. A semente germinou e, quatro anos depois, tornou-se o Sindicato das Indústrias da Construção Civil no Estado do Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS), que, agora, comemora 70 anos, reunindo 11 mil filiados e muitas façanhas ao longo de sua trajetória.
Desde a sua primeira sede, localizada na rua Uruguai, no Centro da Capital, até a migração para a sede própria, no bairro Auxiliadora, em 2001, a história da entidade acompanha o desenvolvimento do País, atravessando crises econômicas e políticas, assim como por períodos de franca expansão. Porém, nesse cenário tão cheio de cálculos matemáticos, concreto e negócios, um valor maior sintetiza o combustível do setor. "Quando se fala em mercado imobiliário e construção civil, associa-se a construções e lucratividade. Mas pouco as pessoas conseguem ligar ao aspecto social da construção civil. Raras atividades econômicas têm um ganho social tão grande como o nosso", orgulha-se o presidente do Sinduscon-RS, Aquiles Dal Molin Júnior.
À frente da entidade desde 2017, o dirigente olha para a atividade com um viés menos materialista e mais humanista. Para ele, tudo se resume a desenvolver produtos que tornam a vida das pessoas mais eficiente, confortável e digna. "Reconhecer o papel da construção civil é promover a valorização emocional do Sinduscon e de seus filiados. É olhar para a atividade que mais contribui para a arrecadação dos municípios, quando em pleno desenvolvimento, e enxergar a sociedade beneficiada."
Sem descuidar dos interesses que promovam o sucesso e a sustentabilidade dos filiados, Dal Molin quer dar mais luz à relevância social da entidade. "Oferecemos um produto que também forma lares, ajuda pessoas que estão vivendo e desenvolvendo suas vidas. Um espaço digno forma a vida e a família, consolida a unidade familiar. E a família é uma das maiores proteções ao adolescente e à criança", salienta.
Para ele, a construção civil reúne aspectos econômicos e sociais que passam ao largo da percepção da sociedade. Sempre que o setor esteve em plenas condições de desenvolvimento, todos se beneficiaram. "Geramos desenvolvimento econômico, emprego, moradia e serviços. E não há desenvolvimento social amparado sem que haja desenvolvimento econômico. Na esteira da nossa atividade, surge uma espiral positiva, que abrange hospitais, escolas, professores, queda da criminalidade, por conta da abertura de postos de trabalho, e segurança", diz Dal Molin.
É com esse espírito empreendedor e de compromisso com a sociedade e o futuro que o Sinduscon-RS chega ao seu 70º aniversário.
O evento festivo, que ocorrerá no dia 28 de outubro, na Associação Leopoldina Juvenil, será um momento de merecidas comemorações. E a largada para um novo momento, de confiança no futuro.

Estabilidade como meta para suprir a demanda

Se o mundo mudou, o perfil do setor ajustou-se também. O ritmo frenético das incorporações da época do Milagre Econômico, no entorno da década de 1970 - quando a evolução maior das construtoras vinha da grande demanda de obras públicas - perdeu fôlego com a redução dos investimentos públicos. E a vez é de uma nova onda de empreendimentos imobiliários.
A boa notícia é que estudo da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) indica uma demanda certa e segura para os próximos 10 a 15 anos no Brasil, o que é ótimo para uma das cadeias produtivas mais abrangentes de todos os setores da atividade econômica - são mais de 10 mil itens em uma obra. A questão é como destravar a economia, que, na última meia década, recuou drasticamente, obrigando muitas empresas a redimensionarem seu tamanho e a buscarem alternativas para seguir operando.
De acordo com o presidente da CBIC, José Carlos Martins, o mercado do setor trabalha, atualmente, com 60% da força empenhada nos melhores anos do último ciclo, entre 2004 e 2013. "Temos espaço para crescer nos próximos anos de forma sustentável, desde que não faltem recursos para financiar a população de mais baixa renda, já que o mercado imobiliário nacional depende em 75% da oferta de empreendimentos no programa Minha Casa Minha Vida."
Por outro lado, um importante trunfo pode ajudar a alavancar a comercialização de imóveis. Novas modalidades de financiamento, com juros atrelados a índices com baixa variação, surgem como atrativos a uma clientela antes apartada do sonho da casa própria.
Recentemente, no embalo da Caixa Econômica Federal - que lançou linha de crédito que tem o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) como parâmetro -, outros bancos resolveram seguir no mesmo sentido e estão por lançar novos produtos, destinados também à compra de imóveis de médio e alto padrões.