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Comércio

- Publicada em 16 de Julho de 2019 às 03:00

Conhecer o cliente a fundo é um dos objetivos dos comerciantes

Em maio, Sindilojas realizou a sétima edição da Feira Brasileira do Varejo, considerada uma das maiores do País

Em maio, Sindilojas realizou a sétima edição da Feira Brasileira do Varejo, considerada uma das maiores do País


/CLAITON DORNELLES /JC
João Dienstmann
A presença da tecnologia no varejo é uma das principais tendências apontadas por especialistas no curto prazo. Para clientes e proprietários, ter elementos que auxiliem na hora da venda pode atrair públicos diferentes para a loja - e criar uma diversidade bastante benéfica no ambiente.
A presença da tecnologia no varejo é uma das principais tendências apontadas por especialistas no curto prazo. Para clientes e proprietários, ter elementos que auxiliem na hora da venda pode atrair públicos diferentes para a loja - e criar uma diversidade bastante benéfica no ambiente.
Em maio, o Sindicato dos Lojistas do Comércio de Porto Alegre (Sindilojas) realizou a sétima edição da Feira Brasileira do Varejo, considerada uma das maiores do País. Em Porto Alegre, estiveram palestrantes e empresários engajados para mostrar uma outra face do comércio, mais tecnológica e preocupada em conhecer seu cliente a fundo. Para isso, foram apresentadas formas criativas de produção, gerência automatizada de processos, como vendas e controle de estoque, além de possibilidades para gerar uma nova experiência de consumo a partir de inovação.
O presidente do Sindilojas, Paulo Kruse, explicou que a edição desse ano foi voltada à mostrar a importância da tecnologia nos negócios e como elas se comportam para trazer um resultado positivo aos comerciantes. "As empresas precisam investir em inovação. Nosso objetivo é mostrar as opções possíveis para transformar o varejo", afirma.
Para Kruse, um dos principais objetivos das lojas, sejam as menores ou as líderes de venda, é conhecer o seu cliente a fundo. Ele relembra as décadas passadas, cujos donos de estabelecimentos conheciam pelo nome seus consumidores e, muitas vezes, esse era o trunfo para fidelizá-los. "A tecnologia ajuda muito nesse ponto. Ao preencher uma cadastro, o cliente se soma ao banco de dados que, se analisado corretamente, pode mostrar elementos importantes para campanhas publicitárias, postagens em redes sociais e ações personificadas", explica.
A tecnologia permite também, na visão do presidente do Sindilojas, que lojas físicas mal localizadas possam galgar espaço no meio digital. "Temos uma geração de clientes que são convencidos a comprar pelas redes sociais e não pelas vitrines. Trabalhar bem esse aspecto pode ajudar lojistas, qualquer que seja o tamanho do estabelecimento, a terem sucesso", avalia. Kruse vê que as unidades em shoppings ou o comércio de rua ainda se manterão por um bom tempo fortificadas. O motivo para isso, segundo ele, são os diversos problemas de logística que o comércio on-line tem para realizar entregas e se manter competitivo.
Para o futuro, o líder do Sindilojas aponta alguns itens que podem ajudar na experiência do consumidor e serem trunfos para manter clientes. "Uma loja com wi-fi, que permita ao cliente fazer outras atividades além de comprar, pode ajudar muito. Reconhecimento facial, para atendê-lo pelo nome, uma loja masculina que se preocupe com o bem-estar da mulher e vice-versa. Tudo isso agrega na hora de escolher a loja", argumenta.
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