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Editorial

- Publicada em 14 de Junho de 2022 às 03:00

A importância da revitalização do Cais Mauá

O projeto de revitalização do Cais Mauá tem o apoio da prefeitura e do governo do Estado, mas recebe algumas críticas por conta da altura proposta para os novos edifícios, com pedidos de mais debates sobre o projeto.
O projeto de revitalização do Cais Mauá tem o apoio da prefeitura e do governo do Estado, mas recebe algumas críticas por conta da altura proposta para os novos edifícios, com pedidos de mais debates sobre o projeto.
A proposta prevê a desestatização do espaço, por meio de uma parceria público-privada com contraprestação imobiliária, e a construção de torres de até 150 metros de altura que poderão ser erguidas onde hoje ficam as docas do Cais Mauá.
Uma audiência pública foi coordenada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade de Porto Alegre, sobre o Estudo de Viabilidade Urbanística do projeto de revitalização do Cais Mauá.
A proposta, elaborada pelo Consórcio Revitaliza, prevê a desestatização do espaço. Serão construídas nove torres na área das docas, próxima à Rodoviária, onde estão previstos conjuntos residencial, comercial e para serviços.
O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), defendeu a iniciativa, dizendo que houve ousadia nos traços arquitetônicos. Para ele, não há problema de construções altas na frente do Guaíba. Porém, lembrou que tem que ser uma arquitetura bonita e inovadora, pois, segundo ele, todo mundo faz isso.
Um dos arquitetos responsáveis pelo projeto, Renato Dal Pian, detalhou que as torres deverão ter todos os espaços para comércio no térreo. Dois dos três blocos serão destinados principalmente a unidades habitacionais e outro para escritórios corporativos. Na área das docas, o projeto também contempla um hotel, além da revitalização da Praça Edgar Schneider e do prédio de antigo frigorífico, no setor norte das docas 3.
Conforme analisou Dal Pian, os edifícios fogem à ideia de condomínios. Além disso, para ele, os prédios têm como zona de encontro e lazer a própria cidade, visto que todo o uso coletivo no projeto está sendo proposto como público e são espaços amigáveis e não segregados. Ainda segundo o arquiteto, o impacto vertical das torres propostas é menor do que em outros locais existentes na região.
Se a área não fica, exatamente, na zona antigamente considerada a mais central de Porto Alegre, ela é importante pois tem acesso a todos os comércios e serviços, inclusive públicos.
O que todos os porto-alegrenses querem é que vias importantes da área central, agora bem degradadas, sejam recuperadas a partir da revitalização da antiga área portuária de Porto Alegre.
 
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