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Editorial

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- Publicada em 09 de Maio de 2022 às 20:13

A preservação da Floresta Amazônica e o desafio ambiental

O desmatamento na Amazônia brasileira atingiu níveis recordes para o mês de abril, quase dobrando a área de floresta removida em relação ao mesmo mês no ano passado, que era o recorde anterior para abril, mostraram dados do governo federal, alarmando ativistas ambientais.
O desmatamento na Amazônia brasileira atingiu níveis recordes para o mês de abril, quase dobrando a área de floresta removida em relação ao mesmo mês no ano passado, que era o recorde anterior para abril, mostraram dados do governo federal, alarmando ativistas ambientais.
Nos primeiros 29 dias de abril, o desmatamento na região somou 1.012,5 quilômetros quadrados, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Abril é o terceiro recorde mensal deste ano, após janeiro e fevereiro também registrarem seus níveis mais altos.
A destruição da Amazônia brasileira nos primeiros quatro meses do ano também bateu recorde, com 1.954 quilômetros quadrados, aumento de 69% em relação ao mesmo período de 2021, desmatando uma área mais que o dobro do tamanho da cidade de Nova York.
Líderes de entidades ambientalistas criticam a política federal, a qual, segundo eles, afrouxou demais a fiscalização e as proibições para atividades na Amazônia, facilitando a ação irregular, daí o aumento no desmatamento.
Por isso, o Brasil tem que assumir o controle e impor medidas mais rígidas no combate ao trabalho de grileiros que exploram muito além do permitido na Amazônia, principalmente em áreas protegidas da floresta.
Pelos números divulgados por órgãos de controle oficiais, o desmatamento na Amazônia disparou desde que a proteção ambiental foi enfraquecida. O Palácio do Planalto diz que mais agricultura e mineração na Amazônia reduzirão a pobreza na região. Em princípio, sim, mas não em áreas protegidas da maior floresta tropical do mundo, patrimônio brasileiro e valorizado por todo o mundo e que deve ser preservado.
É evidente e isso não se contesta, que a preservação da Amazônia é vital para impedir mudanças climáticas catastróficas por causa da grande quantidade de dióxido de carbono que ela absorve.
Neste assunto, reeleito, o presidente Emmanuel Macron, da França, afirmou, já no seu discurso de posse, que a proteção do meio ambiente será um dos pilares do seu governo. A verdade é que o governo de Paris, com Macron, quer proteger a agropecuária francesa da concorrência da agropecuária brasileira.
Também pode ser um dos motivos pelo qual o acordo da União Europeia com o Mercosul não é implementado após ser combinado há mais de uma década.
 
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