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Editorial

- Publicada em 30 de Novembro de 2021 às 19:18

Trabalho agora é pela economia, não pelas eleições

Com a quase definição de alguns partidos quanto aos seus candidatos à Presidência da República em 2022, é importante que as preocupações, pelo menos até os primeiros meses do ano que vem, sejam a articulação coordenada entre a União, estados e municípios pela retomada da economia, ao lado do contínuo acompanhamento e combate à pandemia, que mostra sua face mais perversa com um nova variante surgindo a partir da África e chegando a muitas outras regiões.
Com a quase definição de alguns partidos quanto aos seus candidatos à Presidência da República em 2022, é importante que as preocupações, pelo menos até os primeiros meses do ano que vem, sejam a articulação coordenada entre a União, estados e municípios pela retomada da economia, ao lado do contínuo acompanhamento e combate à pandemia, que mostra sua face mais perversa com um nova variante surgindo a partir da África e chegando a muitas outras regiões.
Os quase dois anos em que o coronavírus prejudicou a economia brasileira precisam - para superar os problemas - de um trabalho planejado, contínuo e bem estruturado entre os governos federal, estaduais e municipais. Ainda que o Produto Interno Bruto (PIB) consiga, como previsto, um resultado positivo neste ano, não se pode descuidar de 2022. O País tem cerca de 13 milhões de desempregados e muita gente na linha da miséria, fator que se agravou pelo pouco auxílio prestado a quem mais necessita.
O Tesouro Nacional foi exigido e o agora chamado Auxílio Brasil busca, pelo menos, atenuar a situação, porém não se sabe até quando haverá recursos oficiais para mantê-lo, principalmente quando muitos parlamentares e entidades pedem a sua manutenção permanente. Claro que isso seria o ideal, mas tem que haver uma percepção clara de onde virão os recursos. Não se pode deixar milhões passando necessidades, até fome, ainda que algumas atitudes tenham minorado a situação.
Por isso é tão fundamental a manutenção de investimentos em infraestrutura tanto pelo governo federal quanto pelos estados e municípios. Com isso, a roda da economia vai girar, gerando empregos e permitindo que a arrecadação pública mantenha pagamentos em dia aos servidores e fornecedores de todos os setores.
As eleições são algo ímpar e o momento maior da democracia, porém elas não podem tomar o debate nacional como sendo o que interessa, em primeiro plano.
A rigor, a volta das ações práticas pode e deve estar no centro dos debates dos candidatos a presidente ou a governador. É disso que a nacionalidade precisa e não apenas de embates entre os postulantes a ser presidente ou governador, ainda que se entenda o mecanismo das campanhas e da busca pela preferência do eleitorado brasileiro e gaúcho, no nosso caso específico.
A pandemia não só não acabou como continua matando e todas as precauções básicas continuam a ser recomendadas, como uso de máscara, lavagem seguida das mãos e o álcool em gel, além de não haver aglomerações.
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