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Editorial

- Publicada em 13 de Outubro de 2021 às 03:00

A segurança do sistema eleitoral e a agenda do Brasil

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fez novos testes de integridade em eleições para prefeitos de duas cidades do interior do Rio de Janeiro. O presidente do TSE e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, garantiu que o sistema eletrônico eleitoral é absolutamente seguro. Lembrou que o sistema está em aplicação desde 1996 e jamais documentou qualquer tipo de fraude.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fez novos testes de integridade em eleições para prefeitos de duas cidades do interior do Rio de Janeiro. O presidente do TSE e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, garantiu que o sistema eletrônico eleitoral é absolutamente seguro. Lembrou que o sistema está em aplicação desde 1996 e jamais documentou qualquer tipo de fraude.
Teste que é feito em cada eleição, com participação de representantes da Ordem dos Advogados do Brasil, foi transmitido ao vivo pelo canal do Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ) no YouTube.
Há um esforço maior, por parte da Justiça Eleitoral, de demonstrar a idoneidade do sistema de votação, por causa das alegações do presidente da República e possível candidato à reeleição, Jair Bolsonaro, que, sem provas, vem lançando suspeitas de fraudes.
Não se pode mais continuar insinuando ou afirmando que o sistema eleitoral brasileiro não só é passível de fraudes como elas já teriam ocorrido. E isso dito, sem provas, inclusive por quem foi eleito no último pleito.
O presidente do TSE detalhou aspectos do sistema de votação que garantiriam a segurança do processo, como o fato de que as urnas eletrônicas não são conectadas à internet ou a qualquer rede. Os dados da votação de cada unidade são gravados num pen drive, que é levado a um computador do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de cada Estado para, daí, serem transmitidos aos computadores do TSE que consolidam os votos, em Brasília. Depois de encerrada a votação, cada urna imprime um boletim com o resultado dos votos computados na unidade, antes de ser retirado o pen drive para a ser levado à transmissão.
Desta maneira, ainda segundo Barroso, não é possível um ataque "hacker" via internet interferir nos dados computados diretamente em cada urna. Isso teria que ser feito no processo de transmissão, que é criptografada. Mesmo assim, qualquer alteração produziria resultados em desacordo com aqueles computados em cada boletim impresso pelas urnas. Bastaria consolidar a soma de todos os boletins impressos, e confrontá-los com o resultado obtido nos dados transmitidos pela rede do TSE, para auditar a votação.
Por tudo o que já foi demonstrado, o Brasil não pode continuar levantando suspeitas, sem provas, de fraudes. Especialistas em informática asseguram que o modelo de urna eletrônica que temos, sem ligação com a internet, não pode ser fraudado. Então, que se passe a outros assuntos importantes do País e se deixe, até prova em contrário, de levantar suspeições infundadas.
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