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Editorial

- Publicada em 11 de Outubro de 2021 às 03:00

O apagão mundial nas redes sociais e o novo cotidiano

Um apagão mundial afetou bilhões de usuários de Facebook, WhatsApp e Instagram na segunda-feira da semana passada. Ficaram algumas perguntas: como um incidente dessa magnitude pode dificultar comunicações no mundo e qual o impacto disso no novo cotidiano? Qual seria o efeito se a pane tivesse durado dias ao invés de horas?
Um apagão mundial afetou bilhões de usuários de Facebook, WhatsApp e Instagram na segunda-feira da semana passada. Ficaram algumas perguntas: como um incidente dessa magnitude pode dificultar comunicações no mundo e qual o impacto disso no novo cotidiano? Qual seria o efeito se a pane tivesse durado dias ao invés de horas?
Ficou clara a dependência que usuários e empresas têm das redes sociais para se comunicar e fazer negócios. Uma concentração que pode causar problemas estratégicos e, de certa forma, é preocupante.
Mesmo após o pedido oficial de desculpas por meio virtual, como seria de se esperar do fundador e presidente Mark Zuckerberg, do Facebook, ainda estava vaga a origem da falha. Zuckerberg limitou-se a invocar mudanças de configuração dos roteadores que coordenam o tráfego de internet entre os centros de dados da gigante organização.
Especialistas em segurança cibernética acreditam que o incidente pode estar relacionado a um problema de manutenção do chamado Border Gateway Protocol (BGP), no caminho entre um computador e um site.
Como um controlador de tráfego aéreo que revisa regularmente as rotas, o Facebook fez uma atualização dessas estradas, segundo explicou Sami Slim, operador do data center da Telehouse, porém, entrou no caminho errado, acrescentou. Com isso, tornou o Facebook e suas plataformas afiliadas inacessíveis aos usuários da internet.
As plataformas demoraram mais de seis horas para voltar ao normal na segunda-feira, que já entrou para a história da tecnologia com seus problemas.
Em Wall Street, a ação da plataforma caiu quase 5%. Zuckerberg perdeu mais de US$ 18 bilhões desde o dia 13 de setembro, quando acumulava riqueza de quase US$ 140 bilhões.
Quem apreciou isso foram os seus concorrentes, pois o aplicativo de mensagens Telegram, rival do WhatsApp, passou da 56ª para a 5ª posição no ranking dos aplicativos gratuitos mais baixados nos EUA.
A queda do Facebook mostra que nos pilares da internet, principalmente quando concentrados, como era no Facebook, um eventual único risco produz efeito em cascata. E não há proteção contra um colapso mundial.
Isso derruba a ideia de que algo tão grande e moderno esteja imune a falhas. Elas podem ocorrer, sim, tendo um efeito gigantesco.
 
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