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Editorial

- Publicada em 08 de Outubro de 2021 às 03:00

Conferência do Clima e a preocupação com o Brasil

Frear o aquecimento global e mitigar o crescimento das desigualdades é urgente e isso só será conseguido com a união e o engajamento de toda sociedade. Essa foi uma das constatações da 3ª Conferência Brasileira de Mudança do Clima (CBMC). Ficou claro que é fundamental o protagonismo e a capacidade de mobilização da sociedade civil.
Frear o aquecimento global e mitigar o crescimento das desigualdades é urgente e isso só será conseguido com a união e o engajamento de toda sociedade. Essa foi uma das constatações da 3ª Conferência Brasileira de Mudança do Clima (CBMC). Ficou claro que é fundamental o protagonismo e a capacidade de mobilização da sociedade civil.
Aliás, nos últimos anos essa participação tem sido ampliada até por pessoas que saem do anonimato de suas vidas para lançar brados de alerta em movimentos pela preservação do meio ambiente, com as metas do Acordo de Paris, compromisso firmado entre 195 países visando a redução do aquecimento global, algo que está atingindo várias nações, inclusive o Brasil, com os incêndios no Centro-Oeste.
A emergência climática exige de todos, seja da sociedade, seja dos estados, sentido de urgência e ação imediata para frear o aquecimento global e mitigar o crescimento das desigualdades, segundo especialistas como Caio Magri, presidente do Instituto Ethos, que realizou a 3ª Conferência Brasileira de Mudança do Clima, ao lado da Fundação Konrad Adenauer (KAS) no Brasil, entre outros correalizadores.
Iniciativa coletiva surgida quando o Brasil decidiu deixar de sediar a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, fazendo com que, em 2019, a CBMC lançasse a Declaração de Recife, documento no qual organizações se comprometeram com metas alinhadas ao Acordo de Paris. Entre elas, está a redução de emissões de gases de efeito estufa condizente com a manutenção da temperatura média global em até 1,5 graus Celsius, definida como ponto-limite para a vida humana na Terra, uma vez que o planeta está hoje em 1,2ºC.
A COP 26 será realizada em novembro, contemplando compromissos ainda mais ambiciosos que façam frente aos desafios climáticos. Já a Conferência Brasileira de Mudança do Clima (CBMC) é um encontro anual que reúne organizações não governamentais e da sociedade civil, movimentos sociais, associações de povos, comunidades tradicionais, governos, comunidade científica e instituições públicas e privadas para o desenvolvimento de diálogos e propostas de implementação da NDC brasileira, documento-produto do Acordo de Paris, no qual o governo brasileiro apresenta compromissos e contribuições de descarbonização de sua matriz de emissões de gases de efeito estufa, para garantir a manutenção do aumento de temperatura terrestre em 1,5ºC.
 
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