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Editorial

- Publicada em 01 de Outubro de 2021 às 03:00

Educação tem que ser ampliada após a pandemia

Com o retorno presencial nas escolas de todos os níveis e chegando às universidades, foi escancarado, especialmente nos primeiros ciclos e no Ensino Médio, que a paralisação das aulas presenciais por mais de ano gerou muitas dificuldades e que, agora, é preciso uma atenção especial para milhares de alunos. Não é preciso ser mestre de qualquer matéria para saber que aula online não é a mesma coisa que ter os alunos em salas com a presença do professor.
Com o retorno presencial nas escolas de todos os níveis e chegando às universidades, foi escancarado, especialmente nos primeiros ciclos e no Ensino Médio, que a paralisação das aulas presenciais por mais de ano gerou muitas dificuldades e que, agora, é preciso uma atenção especial para milhares de alunos. Não é preciso ser mestre de qualquer matéria para saber que aula online não é a mesma coisa que ter os alunos em salas com a presença do professor.
Em alguns estados, as aulas presenciais começaram até em setembro de 2020, caso de São Paulo, mas com muitos protocolos para a segurança de todos, poucos alunos presentes e, em razão disso, com uma certa dificuldade no acompanhamento do aprendizado. As dificuldades pela falta de aulas presenciais estão aparecendo atualmente, especialmente entre os alunos de famílias mais vulneráveis no enfrentamento da pandemia, pelos poucos recursos, inclusive sem internet nas moradias.
Os impactos da pandemia na área do ensino trouxeram uma forte evasão escolar, que chegou a 35% em São Paulo, mas também ocorreu em outros estados. Por isso, a projeção é de que serão necessários incríveis 11 anos para recuperar o aprendizado em matemática, por exemplo.
Algumas secretarias estaduais de Educação estão pedindo um aumento na jornada, no horário presencial dos alunos, a fim de recuperar a lacuna deixada pelo coronavírus. Há unidades da Federação que já estão agindo, ampliando o horário ou mesmo estabelecendo dois turnos. Também são feitos aumentos de atividades de reforços como forma de recuperar os prejuízos causados na pandemia.
Temos que realinhar os alunos, pois a educação é a base de tudo no Brasil, para melhorar quase todos os nossos índices sociais e até econômicos. A educação tem que ser a prioridade sempre, pois é por meio dela que prepararemos bem melhor as futuras gerações. E sem esquecer a participação das famílias no acompanhamento dos estudantes, que não pode ser abandonada com a volta das aulas presenciais.
Está claro que a educação é uma das áreas que mais sofreram com a crise provocada pela pandemia. Pesquisa mostra que 70,8% dos estudantes apresentam dificuldade de acompanhar as aulas remotas e, destes, 36,9% por fatores emocionais, 28,9% por problemas cognitivos e 29,7% por problema de acesso à internet ou domínio das plataformas. Sabe-se também que as atividades, num futuro muito próximo, serão online ou híbridas e, no caso da educação brasileira, é preciso incentivar a cultura e a cidadania digitais.
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