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Editorial

- Publicada em 07 de Junho de 2021 às 03:00

Desemprego em massa afeta vários países no mundo

O desemprego em massa tem sido uma das piores consequências da crise do coronavírus e se espalhou por praticamente todo o mundo. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), órgão da Organização das Nações Unidas (ONU), pelo menos 220 milhões de pessoas devem permanecer desempregadas em todo o mundo neste ano, bem acima dos níveis pré-pandemia.
O desemprego em massa tem sido uma das piores consequências da crise do coronavírus e se espalhou por praticamente todo o mundo. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), órgão da Organização das Nações Unidas (ONU), pelo menos 220 milhões de pessoas devem permanecer desempregadas em todo o mundo neste ano, bem acima dos níveis pré-pandemia.
A retomada dos empregos, principalmente dos formais, é difícil, com a fraca recuperação do mercado de trabalho, o que também vem agravando as desigualdades existentes, ainda segundo a OIT.
A Agência das Nações Unidas prevê que o número de desempregados deve cair a 205 milhões no próximo ano, mesmo assim bem acima dos 187 milhões registrados em 2019, antes de a crise do coronavírus tomar de assalto a saúde e a economia do planeta.
Especialistas também lembram que o desemprego não capta o impacto no mercado de trabalho. Por isso que, enquanto nos Estados Unidos as contratações foram retomadas após perdas massivas de empregos, muitos trabalhadores em outros lugares, especialmente na Europa, permaneceram em esquemas de horário reduzido.
Pelos modelos de pesquisa e acompanhamento da OIT, isso equivale a uma taxa de desemprego global de 6,3% neste ano, caindo para 5,7% no próximo, mas ainda acima da taxa pré-pandemia de 5,4% em 2019. O fato é que o crescimento do emprego será insuficiente para compensar perdas sofridas, até pelo menos 2023. É o maior desafio a ser enfrentado no pós-pandemia.
Felizmente, no caso do Sistema Nacional de Emprego (Sine), no Estado, segundo a Fundação Gaúcha do Trabalho e Assistência Social (FGTAS), existem cerca de 4 mil vagas à disposição nos postos do Sine. Também as pessoas têm a possibilidade, por meio do Aplicativo Sine Fácil, de se candidatar às vagas de emprego, agendar entrevistas com empregadores e acompanhar a situação do benefício do Seguro-Desemprego.
Diante da imensidão dos que estão desempregados e dos que perderam a vontade de buscar colocação, com o desalento, tal a falta de vagas ou das que correspondam aos seus perfis como empregados, a situação é fator de estresse individual e familiar.
Só com a vacinação maciça em todo o Brasil é que, segundo as autoridades sanitárias e econômicas, a situação vai melhorar. Espera-se que não demore muito, ou então teremos que esperar o pleno emprego somente para 2023.
 
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