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Editorial

- Publicada em 18 de Maio de 2021 às 03:00

Vacinar professores parece ser a opção mais lógica

Problemas com a chegada de Insumos Farmacêuticos Ativos (IFA) vindos do Exterior e a judicialização do modelo de vacinação deixaram o Rio Grande do Sul, novamente, tendo que voltar atrás em uma decisão que a maioria, senão todos, apoiava, que era a vacinação dos professores. Com a bandeira vermelha, os pedidos de milhares de pais e as dificuldades de manter principalmente as crianças dos primeiros anos em casa, os mestres voltaram às salas de aula. Entretanto, sem serem considerados prioritários, para o Ministério da Saúde, na lista de vacinação. Isso foi considerado um erro por quase todos.
Problemas com a chegada de Insumos Farmacêuticos Ativos (IFA) vindos do Exterior e a judicialização do modelo de vacinação deixaram o Rio Grande do Sul, novamente, tendo que voltar atrás em uma decisão que a maioria, senão todos, apoiava, que era a vacinação dos professores. Com a bandeira vermelha, os pedidos de milhares de pais e as dificuldades de manter principalmente as crianças dos primeiros anos em casa, os mestres voltaram às salas de aula. Entretanto, sem serem considerados prioritários, para o Ministério da Saúde, na lista de vacinação. Isso foi considerado um erro por quase todos.
O quadro ficou mais problemático com a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli, que mandou interromper a vacinação de professores no município de Esteio, cidade vizinha a Porto Alegre. Ele deferiu liminar do Ministério Público do RS pedindo que o município seguisse as diretrizes do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação (PNO) contra a Covid-19.
O plano prevê os trabalhadores da educação entre o grupo prioritário da vacinação. No ordenamento, no entanto, eles devem receber a imunização depois dos moradores em situação de rua e os presos. Para a opinião pública, isso está muito errado.
A crítica vem em cima do fato de que não há norma vigente que obrigue o ente municipal a seguir a ordem de vacinação dos grupos prioritários tal qual posta pelo Ministério da Saúde. O PNO apenas traz diretrizes da operacionalização da vacinação dos grupos prioritários e recomenda aos gestores que sigam a ordem prevista no documento, mas não diz, expressamente, que é proibido alterar a ordem proposta, tampouco traz alguma penalidade para gestor público que fizer diferente, segundo a decisão da juíza Flavia Maciel Pinheiro Giora, que permitiu a vacinação dos professores.
Com base na autorização pela Justiça estadual, a Federação das Associações Municipais do RS (Famurs) recomendou que os municípios organizem a vacinação de professores.
É a prova, mais uma, de que o Brasil está pagando, literalmente, um alto preço por não ter apoiado o Instituto Butantan e a Fundação Oswaldo Cruz, para que trabalhassem na busca de uma vacina nacional contra a pandemia da Covid-19, além da importação de imunizante ainda em 2020.
Por tudo o que estamos passando no País, que sirva de alerta para que uma vacina brasileira, como tantas outras que já temos, seja elaborada nos nossos laboratórios a fim de evitar o descalabro que observamos.
 
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